Guarani

Vai rolar? Veja o que sabemos da negociação entre Léo Condé e Guarani

Vai rolar? Veja o que sabemos da negociação entre Léo Condé e Guarani
Crédito: Guilherme Videira / Novorizontino

Léo Condé é o nome mais cotado para substituir Allan Aal no comando técnico do Guarani para disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.

Após conquista do Troféu do Interior à frente do Novorizontino, na última quinta-feira, justamente em cima da rival Ponte Preta pelo placar de 2 a 0, cresceu a expectativa do torcedor do Bugre para confirmação do mineiro de 43 anos.

+ Léo Condé despista sobre acerto com Guarani: ‘Não tem nada concreto’

Abaixo, o Esporte News Mundo traz o que conseguiu apurar a respeito da situação nesta sexta-feira pela manhã.

INTERROGAÇÃO

A pessoas próximas do Novorizontino, Léo Condé confirmou proposta oficial feita pelo Guarani para sequência da temporada e ainda confidenciou estar em dúvida sobre transferência ao Brinco de Ouro da Princesa.

O cenário nebuloso se dá por uma série de fatores. Além de se ‘sentir em casa’ em Novo Horizonte, como relatou com convicção em coletiva de imprensa, treinador entende estar bem servido profissionalmente por ter uma estrutura de trabalho altamente positiva no noroeste paulista, além de ter faturado a principal taça da história do Tigre há menos de 24 horas.

Na prática, a permanência no Estádio Jorge Ismael de Biasi também pode representar esse sentimento de gratidão e reconhecimento depois da diretoria apostar na comissão técnica no fim de janeiro de 2021.

EXEMPLO

O Novorizontino tenta convencer Léo a continuar no projeto para disputa da Série C do Campeonato Brasileiro. Um dos argumentos comentados nos bastidores é que o treinador pode repetir a trajetória de Ricardo Catalá, atualmente no São Bernardo, na Série A2 do Campeonato Brasileiro, caso demore ou tenha dificuldades para engrenar no Guarani.

Para quem não se recorda, Catalá foi eleito o melhor treinador do Campeonato Paulista de 2020 à frente do Mirassol, derrotado pelo Corinthians na semifinal e chegou ao Alviverde sob alta aprovação de imprensa e torcida por integrar a chamada ‘nova geração’ e com conceitos bem definidos de futebol.

O treinador paulista foi a grande aposta do presidente Ricardo Miguel Moisés, em agosto, para substituir o demitido Thiago Carpini, porém viu toda expectativa bugrina fracassar.

Na prática, depois de oito jogos – no primeiro, não ficou na beira do campo – e apenas 40 dias, foi demitido com uma vitória, cinco empates, duas derrotas, sendo a última no Dérbi Campineiro, além de oito pontos conquistados em 24 disputados, aproveitamento de 33,3% e a vice-lanterna da Série B.

Apesar de bom trabalho no Sampaio Corrêa na última temporada, com campanha de recuperação nos pontos corridos – da zona de rebaixamento para luta por uma das quatro vagas de acesso -, Léo tem consciência da enorme pressão a ser enfrentada no Guarani na Série B.

Caso chegue em Campinas, terá apenas menos de uma semana de trabalho para estreia diante do Vitória, na próxima sexta-feira, 28 de maio, no Brinco de Ouro da Princesa, e o clássico com a Ponte Preta já na quinta rodada, em casa, no meio de junho.

A questão salarial, embora importante, não é colocada como principal prioridade neste momento.

É provável que a situação – com final feliz ou não para o Guarani – seja definida nesta sexta-feira.

OUTRO LADO

Otimista, Guarani confia em seduzir Condé, no qual deposita muita confiança, com salário superior, possibilidade de disputar a segunda divisão nacional e ter um elenco mais qualificado à disposição.

Saiba mais sobre os pontos positivos aqui.

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