A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) criou um novo projeto para auxiliar as atletas e membros da comissão técnica que decidirem engravidar durante a carreira. A ajuda financeira pode ser solicitada, junto à entidade, por todas as mulheres com passagem pela Seleção Brasileira de Handebol.
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Ao longo dos nove meses de gestação e um ano após o nascimento da criança, a CBHb vai pagar diárias à mãe, como se ela estivesse atuando pela equipe brasileira. Segundo decisão da entidade, o valor será 50% maior do que a diária comum, além de ser um benefício extensivo às mulheres que decidirem pela adoção.
— Acredito que a Confederação não pode desamparar as atletas neste momento da vida delas. Precisamos parar com essa pressão em cima das jogadoras, que terminam abrindo mão da família por causa do esporte. É preciso um equilíbrio. Acredito que com essa ação nós daremos muito mais tranquilidade a todas as nossas jogadoras e comissão técnica — declarou Felipe Rêgo Barros, presidente da CBHb.
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Outra medida da entidade foi a ampliação da licença maternidade para todas as mulheres que trabalham na Confederação Brasileira de Handebol: a partir desse mês, o tempo passará de 120 dias (4 meses) para 180 dias (6 meses).
A Seleção Brasileira de Handebol garantiu a vaga olímpica com a conquista do ouro nos Jogos Pan-americanos de Lima (Peru), em 2019. Em abril de 2021, as atletas e a comissão técnica se reuniram, em Portugal, para um período de treinamentos e jogos. O Brasil vai em busca de uma medalha inédita nos Jogos Olímpicos. Logo no início da caminhada, a Seleção feminina vai encarar um grupo muito difícil formado por França, Hungria, Comitê Olímpico Russo, Espanha e Suécia.