Daniel Paulista ficou satisfeito com o comportamento apresentado pelo Guarani no empate diante do CSA, na última terça-feira à noite, pelo placar de 1 a 1, no Estádio Rei Pelé.
Em coletiva de imprensa, treinador aprovou o ponto conquistado em solo alagoano e fez questão de enaltecer a atuação dos jogadores do Bugre.
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“Para esse jogo especificamente, nós tivemos muitos problemas para trabalhar em cima dele. Além das suspensões, nós também tivemos alguns atletas que não puderam estar atuando por não estarem na sua melhor condição. Isso dificultou muito, porque a gente vinha trabalhando uma equipe e, de uma hora para outra, acabou perdendo alguns atletas importantes. Eu acho que, no jogo de hoje, a gente tem que salientar o espírito que a equipe teve. Lutou mesmo com todas as dificuldades que nós tivemos durante a partida e com mais uma lesão acontecendo logo no primeiro tempo de mais um garoto (Ian Carlo) que a gente colocou da categoria de base do clube e formado dentro do clube”, pontuou.
“Então a gente sai daqui com a cabeça de que conseguimos levar um ponto para casa. A Série B é um campeonato muito competitivo. Eu acho que a gente tem que continuar trabalhando. É lógico que erros aconteceram. Situações precisam ser melhoradas, mas, para uma equipe que teve praticamente um trabalho técnico no dia de segunda-feira e algumas situações que foram trabalhadas, eu acho que o aproveitamento foi satisfatório. Nós conseguimos levar um ponto para casa. É um ponto importante que nos ajuda dentro da classificação”, emendou.
ENTRAVE
Daniel Paulista admitiu que a saída do zagueiro Ian Carlo, estreante substituído aos 25 minutos do primeiro tempo com problema muscular na coxa, dificultou os planos do Guarani contra o CSA.
“Eu acho que, até a lesão do Ian, a equipe estava bem no jogo e controlando o adversário, mesmo jogando fora de casa, fazendo uma boa saída na construção do jogo e procurando encontrar os jogadores no espaço entre as linhas de marcação do adversário. Estávamos conseguindo, em alguns momentos, encontrar esse passe e criamos algumas oportunidades. Tivemos uma bola na trave e outras situações perigosas ali naquele momento. Infelizmente, após a lesão do Ian, as coisas se complicaram um pouco em termos de ajustes da equipe, até pela característica de jogadores que nós tínhamos no banco. Nós tivemos que fazer algumas escolhas que, talvez, não eram as mais trabalhadas, como foi a improvisação do Pablo, que também tentou nos ajudar a todo momento jogando hoje como um homem de meio de campo”, disse.
“Nós tivemos também a situação do Eliel, que entrou de uma forma muito parecida também para jogar como um homem por dentro e pela dificuldade que a partida nos apresentou. Nós tínhamos um zagueiro específico, o Titi, no banco de reservas. Infelizmente, por características, nós tivemos que fazer uma mudança de trazer o Bruno (Silva) para trás, porque senão nós íamos ficar com três jogadores canhotos. Eram dois zagueiros canhotos, Titi e Carlão, além do próprio Índio, que já estava jogando”, prosseguiu.
“Então a equipe poderia ter um desequilíbrio em termos de posicionamento, mas, de uma maneira geral, pela luta e pela entrega dos atletas, a gente conseguiu ainda controlar bem o adversário. Nos portamos, lógico, de uma maneira defensiva e um pouco mais recuado, marcando mais em um bloco defensivo e procurando sair em contra-ataque. Em alguns momentos, encontramos isso e em outros não. Em alguns, sofremos um pouco para marcar, mas o que eu saliento é que eu saio daqui hoje é que levamos um ponto para casa. Pelas dificuldades que tivemos na partida e de preparação para essa partida, eu acho que esse ponto é extremamente importante”, finalizou.
E AGORA?
Com cinco pontos em quatro rodadas disputadas, Guarani volta a campo na Série B do Campeonato Brasileiro neste sábado, 19 de junho, diante da rival Ponte Preta, no Dérbi 200, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, a partir das 18h30.
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