São Paulo

Campeão da Libertadores pelo São Paulo afirma: “Passamos o caminhão em cima deles”, sobre final com o Athletico

Foto: Reprodução/São Paulo FC

Por: Gabriella Brizotti e Giuliano Formoso

A final da Libertadores de 2005 foi a primeira da história entre equipes do mesmo país. O São Paulo, de Paulo Autuori, tentava o tricampeonato contra o Athletico, de Antônio Lopes, que disputava pela primeira vez a decisão continental. 

No primeiro jogo, empate por 1 a 1 e uma polêmica: a partida foi levada para Porto Alegre, no Beira-Rio, porque a Arena da Baixada, em Curitiba, não atendia a exigência de capacidade mínima da Conmebol para 40 mil pessoas. A diretoria do clube paranaense tentou adequar seu estádio às pressas, logo após a vitória na semifinal ante o Chivas-MÉX, mas as autoridades competentes não liberaram a quantidade de público necessária – o que inviabilizou que a partida fosse disputada na casa do Athletico.

Em entrevista exclusiva ao Esporte News Mundo, Alex Bruno, ex-zagueiro do São Paulo e titular naquela ocasião, comentou o caso:

– Nem o presidente deles achava que eles chegariam (à final), eles mesmos não acreditavam no time. Já tinha sido avisado com antecedência: montem arquibancadas móveis, porque se chegarem à final, a capacidade precisa aumentar para 40 mil pessoas. Eles resolveram deixar pra fazer de última hora. O São Paulo não fez nada, nós poderíamos ter jogado com eles onde quer que fosse.

Até os dias de hoje, os dirigentes da época – e parte da torcida do Athletico – contestam a decisão de levar o jogo de Curitiba para Porto Alegre. A alegação seria de que a diretoria do São Paulo teria influenciado politicamente na medida, com o objetivo de levar vantagem e tirar o adversário de seu estádio em cima de um detalhe técnico do regulamento.

No segundo jogo, no Morumbi, o São Paulo não deu chances ao Athletico e goleou por 4 a 0 para faturar sua terceira Libertadores. Gols marcados por Amoroso, Fabão, Luizão e Diego Tardelli. Titular nos dois jogos, Alex Bruno complementou:
– O São Paulo estava muito bem, muito focado. No primeiro jogo, lá no sul, já passamos o caminhão em cima deles, apesar de ter sido um jogo difícil. Perdemos muitos gols, mas já fomos superiores. No Morumbi, todo mundo viu o que aconteceu. Acredito que não perderíamos o jogo para eles nem na Arena (da Baixada, em Curitiba). De qualquer forma, iríamos reverter em casa.

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