Gilson Kleina admitiu preocupação com rendimento ofensivo da Ponte Preta nas sete primeiras rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro.
No empate diante do Brasil de Pelotas pelo placar de 1 a 1, na última sexta-feira, Macaca quebrou sequência de quatro jogos sem gol e foi à rede com Dawhan.
+ Ponte Preta empata com Brasil de Pelotas e segue na lanterna da Série B
“Sem dúvida. É isso que a gente está começando a aprimorar agora, a parte ofensiva. É tentar trabalhar. Nós trabalhamos aí por 40 minutos. Nós fizemos a viagem na quarta-feira e uma recuperação. Na quinta-feira, nós tivemos um treino aqui em Porto Alegre e fizemos a viagem para Pelotas. Então, agora, no tempo em que a gente tem, vamos tentar aprimorar esse setor. É uma preocupação. É claro que a gente quer que os nossos atacantes tenham condições de gol. Nós tivemos jogada de profundidade, principalmente no segundo tempo. No primeiro tempo, eu entendi que não era bom. A gente não trabalha essa bola longa na primeira situação. Como a marcação deles é uma marcação intensa e de vir pra cima, a primeira opção eles estavam tentando o Rodrigão”, disse o treinador, em coletiva de imprensa.
“Quando acontecer isso, nós temos que aproximar para segunda bola. Quando o Rodrigão não consegue segurar essa bola, a gente tem dificuldade, porque daí transita com a nossa equipe saindo. Então tentamos melhorar. eu acho que o nosso posicionamento dos volantes, no primeiro tempo, ficou um pouquinho a desejar, porque nós queríamos que trabalhassem essa bola por trás dos atacantes. Daí nós preenchíamos não só espaço para fazer a triangulação e também a gente começava a organização já no campo deles. Então eu acho que, no segundo tempo, melhorou muito quando a gente melhorou esse posicionamento”, emendou.
DE VOLTA
Kleina também comentou a respeito do retorno de Thalles à lista de relacionados da Ponte Preta após cinco jogos.
Meio-campista, recuperado de edema muscular na coxa, entrou no segundo tempo na vaga de Camilo e deu início à jogada que resultou no gol alvinegro.
“Quando o Thalles passou para transição, até em uma conversa que nós tivemos com a comissão técnica, era importante para nós trazermos ele para esse jogo aqui. Aqui é um jogo, além de ter uma imposição física, em que precisa ter um controle de jogo. Eu acho que passa muito pela característica do Thalles. Então foi importante ele vir para cá. Eu acho que foi até o momento limite do Camilo. Eu entendo que ele entrou bem”, analisou.
“Eu acho que ele conseguiu fazer essa conexão muito boa do meio para o ataque e esse posicionamento que a gente colocou de mais um homem de presença diária. Ele tem uma bola parada muito qualificada. O Thalles, desde a época do Goiás, que a gente conhecia, tem essa virtude. Ao mesmo tempo também, aumentou o dinamismo. Então a gente fica feliz por todos que entraram. A gente está rodando o elenco. Então eu acho que não só o Thalles, mas todas as substituições eu entendo que também foram boas”, acrescentou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com três pontos e ainda na lanterna, Ponte Preta, em busca da primeira vitória, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, 30 de junho, diante do CSA, no Estádio Moisés Lucarelli, às 16h30.
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
