A Indonésia, tradicional no badminton, conquistou seu primeiro ouro nas duplas femininas na madrugada desta segunda-feira (2). Greysia Polii e Apriyani Rahayu tiveram um ritmo vibrante e avassalador, e assim, venceram as chinesas Chen e Jia por dois games a zero. Além da medalha de ouro inédita, a conquista marcou também a história de superação de Polii.
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Apesar de equilíbrio no começo da partida, a Indonésia conseguiu abrir umas pequena vantagem e sustentá-la até o fim da primeira etapa. As estreantes em finais chegaram a abrir cinco pontos na frente. Entretanto, a apenas dois pontos de fechar o game, deixaram as chinesas esboçarem uma reação, mas fecharam em 21 a 19.
No Game 2, as indonésias também começaram melhor, mas a China, de início, não deixou a distância no placar aumentar. Mas Polii e Rahayu conseguiram e abriram 7 a 2. Posteriormente, a dupla ampliou a vantagem, que chegou a oito pontos. E, neste ritmo, a Indonésia fechou o game em 21 a 15, conquistando assim, sua primeira medalha de ouro nas duplas femininas.
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Conquista inédita no badminton e com história de superação
A Indonésia só havia conquistado ouro na modalidade em 1992, nas Olimpíadas de Barcelona. Mas antes da classificação de Greysia Polii e Apriyani Rahayu, o mais longe que uma dupla de indonésias havia chegado era nas quartas de final.
Além disso, Polli viveu uma história de superação em Tóquio. O início do caminho foi nos Jogos de Londres, em 2012, quando ela e sua então parceira Meiliana Jauhari foram desqualificadas das Olimpíadas por “não se esforçarem como poderiam para ganhar um jogo”.
Posteriormente, no Rio de Janeiro, em 2016, ela e Nitya Krishinda Maheswari foram eliminadas por uma dupla chinesa nas quartas de final. Como se já não tivesse encontrado muitas pedras em seu caminho, a atleta da Indonésia teve que lidar com uma lesão no ombro, que quase a fez se aposentar.