O Cruzeiro foi comunicado, nesta quarta-feira (5), a pagar R$ 330 milhões a um grupo de empresários como indenização pela rescisão do zagueiro Dedé. Tais cobradores pertencem as agências D.I.S e GT Sports. Além destes, Marcos Vinícius Secundino e Giscard Salton também notificaram o clube. Está é a maior cobrança da história do futebol, segundo os mesmos.
A exigência foi feita de forma extrajudicial, mas, caso Cruzeiro não pague os empresários em até cinco dias, os mesmos entrarão na Justiça contra o clube. As informações foram divulgadas pelo GE.
Dedé foi contratado pela Raposa em 2013 por R$ 7,758 milhões. Na ocasião, ficou definido que 97% dos direitos econômicos do atleta ficariam com o grupo D.I.S, e os outros 3% com o clube Villa Rio.
Depois, os valores foram novamente divididos: 51,91% ao DIS; 6,5% à GT Sports Assessoria, 30,5% para Marcos Vinícius Sánchez Secundino; e 11,09% a Giscard Salton, que repassou os direitos à empresa em que é sócio: EAS Agência de Atletas Ltda.
Ficou acordado que, caso o Cruzeiro rompesse contratualmente com Dedé de forma antecipada e unilateral, o clube deveria pagar o valor (R$ 330 milhões) referente à cláusula indenizatória esportiva ao empresários. Outra forma que faria os celestes pagarem a quantia seria se o atleta tivesse a rescisão indireta do vínculo na Justiça.
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De acordo com o relatório da Kroll e com os advogados Carlos André de Freitas Lopes e Filipe Robles Ribeiro, que defendem os empresários, o acordo valeria mesmo com futuras renovações de Dedé e Cruzeiro, o que realmente ocorreu.
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