A vacinação contra a Covid-19 segue e muitos lugares já planejam restrições nas quais apenas vacinados frequentem determinados locais ou até mesmo permitirá o trabalho ‘in loco’. Mas o UFC não irá se juntar a esta lista e não irá pedir que seus lutadores sejam imunizados contra o coronavírus.
Ao menos é o que Dana White anunciou em entrevista feita nesta semana ao canal de TV canadense TSN. O chefão do Ultimate declarou que não irá obrigar qualquer pessoa ligada à organização, como lutadores e lutadoras, a se imunizarem para poder lutar.
– Eu nunca diria a nenhum outro ser humano o que fazer com o corpo dele. Se a pessoa quer ser vacinada, aí é com ela. A escolha é sua. Nunca irão me dizer que eu irei forçar pessoas a se vacinarem. Isso nunca vai acontecer. Se você quer ser vacinado, vá se vacinar. Se não, é a sua decisão, é o seu corpo – disse White.
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Segundo informa o MMAFighting, diversas empresas vem criando regulamentos permitindo que apenas pessoas vacinadas frequentem suas instalações ou estabelecimentos comerciais. Ligas como a NFL ainda não deve impor vacinação a jogadores, mas devem punir times se estes passarem por surtos da doença durante a temporada
No caso do UFC em si, uma das preocupações tem a ver com um evento que está marcado para Nova York, Em novembro, o Ultimate planeja fazer o UFC 268 no Madison Square Garden, este já com algumas lutas planejadas, como a revanche entre Kamaru Usman e Colby Covington pelo cinturão dos meio-médios.
A prefeitura de Nova York emitiu um decreto no qual, para frequentar certos ambientes fechados, a pessoa tem de exibir um comprovante de vacinação. Regras estas que valerão a partir de setembro e poderiam afetar a realização do card se a determinação da principal organização de MMA do mundo for seguida à risca e não estar dentro da regra imposta pelos nova-iorquinos. Recentemente, o Ultimate teve que mudar um card marcado de Londres para Las Vegas por causa de restrições por causa da Covid-19.