A baiana Raíssa Rocha Machado fez seu dardo percorrer 24m39 e, com a marca, envergou a medalha de prata no pescoço. A disputa, ocorrida no Estádio Olímpico de Tóquio, foi realizada pela classe F56, para atletas cadeirantes. Com o resultado, a atleta paralímpica, de 25 anos, bateu o recorde continental e ainda completou uma noite especial, em que o Brasil conquistou sua 100ª medalha de ouro em Jogos Paralímpicos.
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Raíssa Machado foi a última a lançar sua sequência de dardos na competição. A posição lhe favoreceu entrar na disputa já ciente da marca que precisaria realizar para se manter na competição dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Para alcançar o bronze, ela tinha a obrigação de fazer seu dardo voar 20m03, mas começou logo fazendo a marca de 23m63.
Na segunda tentativa, Raíssa Machado já superou sua melhor marca e pôde colocar a medida de 23m87 como recorde pessoal da temporada. No terceiro arremesso, a atleta paralímpica fez mais bonito ainda, jogando a 24m39 e ocupando o segundo lugar mais alto do pódio. A marca também significou a quebra do recorde das Américas para a brasileira. Nos seus últimos três arremessos, Raíssa Machado não conseguiu melhorar suas marcas e ficou com a prata.
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A atleta do Irã Hashemiyeh Motaghian Moavi bateu o recorde mundial da modalidade, lançando em 24m50, e conquistando a medalha de ouro. O bronze ficou por conta da letã Diana Dadzite – com 24m22 -, atual bicampeã do mundo e paralímpica.