Atlético-MG

Mecenas do Atlético-MG fala em cinco anos de planejamento e afirma que os salários são pagos pelo clube, sem ajuda

Foto: Bruno Cantini / Atlético

O Atlético vive grande fase e boa parte disso vem da reunião de empresários torcedores do clube que se uniram para organizar e investir na instituição, conhecidos como mecenas. O principal deles é Rubens Menin, um dos maiores empresários do país. Menin falou do planejamento do clube e como andam a organização interna.

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Em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, no youtube, Menin comentou a ideia do projeto do Atlético, que antes não dava pra prever o que aconteceria em uma semana e hoje já se sabe o que ocorrerá nos próximos quatro anos:

— A previsão de quando chegamos ao Atlético não era de uma semana. Não se sabia o que ia acontecer, se o dinheiro dava pra pagar comida ou energia. Hoje você tem um planejamento de cinco anos. A gente sabe o que vai acontecer. Lógico que tem imprevisibilidade, se você ganha um campeonato, ganha mais prêmio, se vende um jogador mais caro.

Além disso, o mecenas explicou que todo o dinheiro que o Atlético gasta em contratações é o dinheiro que entra, como por exemplo, na venda de um jogador: “Se gasta mais no futebol do que gastava antes em função do espaço que abriu. Se trás um jogador, infelizmente outro tem que sair. Dinheiro não nasce em árvore”.

Rubens Menin esteve presente na volta da torcida do Atlético ao estádio

Segundo Menin, hoje o Atlético não atrasa salários e ainda consegue pagar os débitos antigos, como dívidas, principalmente na FIFA, mas alerta que essa dívida não vai sumir amanhã, e que deve levar quatro anos. Além disso, esses salários são pagos apenas com o dinheiro do clube, sem ajuda externa.

Os salários são pagos pelo Atlético. Quando fizemos algum empréstimo, foi pra contratação. Quando vendeu o Marrony, não recebemos nada. Já deixamos claro, o nosso débito tá no fim da fila. Temos muita coisa pra equacionar no Atlético antes desse dinheiro voltar pra gente. 

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O empresário ainda afirmou que o Atlético já bateu a meta de arrecadação para a temporada, e que tudo que entrar no clube através disso é lucro. Já em uma opinião pessoal, afirmou que não gostaria de “vender jogadores por vender”, dando o exemplo de Arana, talvez hoje o principal ativo do alvinegro: “preferia vender dois Marrony do que um Arana“.

Por Alecsander Heinrick

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