Há cinco meses no cargo de técnico da equipe sub-17 do Santos, Gabriel Bussinger, já foca em 2022. O treinador veio do Avaí em julho e comandou o time no Campeonato Paulista Sub-17 e na Paulista Cup Sub-16. Em entrevista ao Esporte News Mundo, o treinador fez um balanço de seu trabalho e ressaltou a felicidade de trabalhar no Peixe.
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– Muito feliz por ter a oportunidade de trabalhar nesse gigante do futebol mundial e poder contribuir com a formação dos “Meninos da Vila”, que logo estarão brilhando na Vila. Nesses cinco meses, tenho aprendido muito sobre a cultura, a história do Santos e estou podendo conviver próximo de várias pessoas que fizeram história no Clube. Escutar essas tantas histórias agrega muito para a carreira de qualquer profissional. Acredito que hoje compreendo melhor os “temperos” que potencializam o raio que insiste em cair por aqui. Além de poder trabalhar com profissionais tão gabaritados que auxiliam nosso trabalho – disse Gabriel Bussinger em entrevista ao ENM.
“Na Paulista Cup Sub-16 terminamos a primeira fase em primeiro lugar geral vencendo o Corinthians por 3 a 2 fora e o Palmeiras por 6 a 3 em casa. Porém infelizmente a semifinal era jogo único e perdemos nos pênaltis. Mas foi importante, pois nos deu um parâmetro em relação à nossa geração 2005, que deve fazer um excelente 2022 nos campeonatos nacionais e estaduais. Já no Paulista, apesar do saldo ser positivo, acabamos oscilando. Passamos as duas primeiras fases com uma evolução significativa, jogando com o DNA do Santos e potencializando futuros talentos. Porém, saímos no mata-mata para o São Paulo, equipe que semanas antes havia sido vice-campeã da Copa do Brasil, e que desceu 3 atletas do sub-20 e Seleção Brasileira da categoria – analisou o treinador.
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Expectativa para 2022
Na próxima temporada, Gabriel Bussinger poderá participar do planejamento da equipe desde o início do ano. O técnico acredita que a equipe sub-17 tende a fazer uma boa temporada por já estar com os processos bem organizados.
– A expectativa é muito boa! Por conta dos efeitos do transferban, alguns dos jogadores expoentes da geração 2004 já estão no profissional. E para estabilizar esses efeitos, trabalhamos nesses 5 meses para organizarmos e potencializarmos essa geração 2005 com antecedência e capacitar mais a 2004 agora para a categoria sub-20. Entendendo que, no caso da 2005, é uma geração que não jogou a categoria sub-15 por conta da pandemia – afirmou.
– Jogamos os campeonatos no segundo semestre com uma equipe muito nova, mas já preparando-a para o ano que vem. E deram uma resposta muito positiva. Isso é algo que nos deixa esperançosos para 2022. Acho que o sub-17 tende a fazer uma boa temporada em 2022 por já organizamos os processos em 2021 e o sub-20 deve levar um ou dois anos para estabilizar por conta destes efeitos do transferban – encerrou o técnico.
