O Corinthians segue analisando de longe a situação do goleiro Ivan, da Ponte Preta. Assim, o presidente da Macaca, Marco Antônio Eberlin, falou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (10), sobre o interesse do Timão.
Logo, de acordo com o dirigente, o clube do Parque São Jorge ainda não fez nenhuma proposta oficial pelo atleta, mas reconheceu que “possivelmente ele pode sair”. Eberlin também assumiu que a Ponte não irá lucrar com uma possível venda do goleiro, por conta de empréstimos feitos nas gestões passadas que deram o passe do jogador como garantia. Os valores estão em cerca de R$ 10 e R$ 12 milhões.
“Dificilmente vamos obter qualquer lucro financeiro com a venda do Ivan. O Ivan, apesar dos direitos pertencerem à Ponte, a Ponte fez mútuos tendo como garantia a venda do Ivan. E esses mútuos não foram pequenos. É algo na ordem de R$ 10 milhões, R$ 12 milhões. Então dificilmente vai aferir algum valor com a venda dele, e muito menos tem controle da saída. Diante da categoria dele, da procura que existe, o Ivan possivelmente pode sair, mas até a tarde desta segunda-feira, oficialmente, não fui procurado ainda pela diretoria do Corinthians”, afirmou Marco Antônio Eberlin.
Aos 24 anos, Ivan tem contrato com a Ponte Preta até abril do ano que vem. A Macaca detém 100% dos direitos econômicos do goleiro, mas os valores estão comprometidos devido a empréstimos anteriores que o clube pegou.
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De uma maneira simples, seria como se Ivan fosse um “cheque especial” da Ponte Preta. Seus representantes são a Elenko Sports, do empresário Fernando Garcia, que possui bom relacionamento com o Corinthians.
A contratação de Ivan é vista com bons olhos pela diretoria e comissão técnica do Timão, por ele poder ser uma sombra ao Cássio. Afinal, o reserva imediato, Matheus Donelli, possui apenas 19 anos e não teria a “casca” de um goleiro experiente para substituir o camisa 12.
Sem assumir publicamente, o Corinthians buscou informações sobre Ivan e as conversas seguem em andamento com os seus agentes. Outro ponto que o Timão avalia junto do seu setor jurídico, é de que em caso da compra do goleiro, o clube poderia assumir alguma dívida devido aos imbróglios da Ponte.