Opinião

Análise: Ângelo dá mais criatividade ao ataque do Santos, mas bola aérea e contra-ataques ainda incomodam na defesa

Foto: Ivan Storti/Santos FC

No último sábado (29), o Santos foi derrotado pelo Botafogo-SP na Vila Belmiro por 1 a 0. No início da partida, o talento de Ângelo fez parecer que a equipe poderia ter um jogo próspero, mas as dificuldades na bola aérea não permitiram que os alvinegros sorrissem. Ainda bem que João Paulo esteve em campo.

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Novo camisa 11 do Peixe, o ponta de 17 anos empolgou quem via o jogo no primeiro tempo. Pelo lado direito, o jogador driblava e encantava. O único pecado era não conseguir chegar muito perto do gol para finalizar.

Porém, ainda que fora da área, Ângelo foi quem mais criou na equipe e promoveu a ilusão de que o Alvinegro pudesse marcar um gol. Durante todos os 98 minutos da partida, o atacante acertou nove de suas dez tentativas de dribles e deu três passes decisivos. Ainda assim, o gol não saiu.

Porém, na defesa, os contra-ataques, ou “jogadas em transição”, como foi citado por Madson e pelo auxiliar Leandro Silva, assustaram os torcedores do Santos. E além da dificuldade com a velocidade do adversário, a bola aérea também incomodou (o Botafogo foi melhor em 10 oportunidades contra sete do Peixe).

O único gol da partida, entretanto, veio em um lance emblemático. Menos de cinco minutos após a saída de Velázquez, Zanocelo ocupou uma posição na zaga. Nos 78 minutos em que esteve em campo, o camisa 25 acertou 45 de seus 47 passes, deu um passe decisivo e acertou todas as seis tentativas de bola longa. Ainda assim, foi para a defesa.

Foi justamente no lado do jogador que saiu o gol do Botafogo. Aos 16 minutos do segundo tempo, após cobrança de lateral longo pela esquerda, a bola passou por cima de Zanocelo e chegou para Dudu, que furou o bloqueio do camisa 25, Bauermann e Luiz Felipe, e encontrou Tiago Reis que empurrou a bola para o fundo do gol.

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Nada de muito absurdo aconteceu na Vila Belmiro. A entrada de Ângelo deu mais mobilidade e criatividade ao ataque. Para um início de temporada, as falhas da defesa são compreensíveis, ainda mais sem Carille à beira do gramado. Mas é um tanto decepcionante o desempenho antes de um clássico. Quem não decepciona nunca é João Paulo, que foi o melhor da partida mais uma vez, com seis defesas.

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