O diretor executivo de futebol do São Paulo, Raí, garantiu a permanência do técnico Fernando Diniz em entrevista coletiva, após o empate por 1 a 1 com o Bahia, no Morumbi, pela quarta rodada do Brasileirão.
– O trabalho continua. Vamos dar todas as condições para o Diniz, a confiança nele é total. Foi ele que fez o time que estava produzindo antes da pandemia e é ele que tem todas as condições de fazer o time voltar àquela condição – afirmou Raí.
Antes de Raí, Fernando Diniz também concedeu entrevista coletiva e comentou a pressão que vem sofrendo no cargo de treinador do São Paulo:
– A torcida tem que pressionar mesmo. Nesse momento, o único personagem que tem razão no São Paulo é o torcedor.
– Isso é um respaldo que tenho desde quando cheguei aqui. Ninguém tem garantia eterna no cargo. Não tenho nada a contestar da diretoria, sempre estiveram presentes e procurando fazer o melhor, mas ninguém tem garantia eterna nem na vida e nem no futebol. A gente precisa melhorar o time e ganhar jogo – completou Diniz.
O técnico são-paulino também falou sobre o empate por 1 a 1 com o Bahia, no qual a equipe não teve uma boa atuação, comparando o resultado com o jogo anterior (derrota por 2 a 1 para o Vasco, no Rio de Janeiro):
– A gente fez um grande jogo contra o Vasco no sentido de desempenho, o resultado normal era a gente ter vencido. Hoje a gente jogou bem abaixo do que tinha que jogar. Houve uma evolução no segundo tempo, por isso conseguiu o empate e poderia ter virado com o Pablo, mas isso não ia apagar as carências que temos que corrigir. Acho que tem uma margem grande para evoluir. Precisa trabalhar, não jogar tudo fora.
SAÍDA DE JOGADORES
Raí e Diniz comentaram as recentes saídas de alguns jogadores do São Paulo. Anderson Martins e Alexandre Pato rescindiram seus contratos e Everton foi para o Grêmio, em troca por Luciano, que marcou o gol de empate diante do Bahia. Confira as respostas:
– Quando você mais de uma vez pedidos para sair você tem que tomar uma decisão. O Pato manifestou a insatisfação, sentamos com ele, depois consultamos a comissão técnica e outros níveis do clube. Tomamos a decisão chegando em um acordo com o jogador. Página virada, desejamos sorte ao Alexandre Pato – disse Raí.
– Passamos quatro meses sem jogo, mais de três meses sem treino, crise em todos os sentidos, econômica, renegociação. Isso mexeu muito com o grupo. Alguns jogadores estavam em final de contrato, outros têm outras questões, mas foram poucos. A gente sente o grupo motivado – completou o diretor do São Paulo.
– A troca foi por iniciativa do Everton. Assim como Anderson Martins e o Pato. Os jogadores que estão no São Paulo, um time desse tamanho, e querem sair, acho que têm que sair mesmo – respondeu Diniz.
– Achei que era melhor colocar um outro jogador e acho que o Pato ficou insatisfeito. Foi iniciativa dele pedir a rescisão contratual. Não pedi afastamento dele, simplesmente achei que tinham melhores jogadores para iniciar o campeonato – finalizou o técnico do São Paulo.
Confira as entrevistas na íntegra:
Raí:
Fernando Diniz:
PRÓXIMO JOGO
Após três partidas, o São Paulo ocupa a 13ª posição na tabela do Brasileirão com quatro pontos somados. O Tricolor enfrenta o Sport, em Recife, no próximo domingo, às 19h.
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