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Na semifinal do Carioca, Zé Ricardo e o Vasco precisam evitar erros de primeira partida contra o Flamengo

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

Três anos depois, o Vasco está de volta as semifinais do Campeonato Carioca. E vai ter pela frente logo o atual tricampeão Flamengo, grande “bicho-papão” do futebol do Estado nos últimos anos. E, há menos de 10 dias, as duas equipes se enfrentam pela Taça Guanabara, com o Rubro-Negro levando a melhor por 2 a 1, com um gol de Arrascaeta no fim do jogo, que gerou muita reclamação pela parta cruz-maltina em relação a arbitragem.

Mas o Vasco não perdeu pelos possíveis erros do árbitro, como depois admitiu a diretoria. Apesar de alguns elogios pela atuação, o time do técnico Zé Ricardo não fez um grande jogo contra o Rubro-Negro e o empate em 1 a 1, placar que durou quase até o fim do jogo, já seria um bom resultado para o Vasco. O Flamengo, é verdade, também não teve uma apresentação de encher os olhos, mas o Gigante da Colina passou longe da vitória.

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Muito defensivo, o os laterais Léo Matos e Edimar atuando muito recuados, quase na mesma linha dos zagueiros, o Vasco chamou o time do Flamengo para cima. Nesse aspecto, com o Rubro-Negro pressionando, o volante Zé Gabriel se saiu bem e foi um dos melhores em campo do Vasco, fazendo o combate na frente da área. Até mesmo a opção por Getúlio, que começou como titular, se justificou por esse recuo. O atacante ajudou bem na marcação, mas praticamente não tocou na bola no campo de ataque.

Mapa de calor do Vasco no clássico com o Flamengo (Reprodução/Footstats)

Com o time muito recuado, o Vasco teve dificuldades para puxar contra-ataques, mesmo com os rápidos Riquelme e Gabriel Pec nas pontas. É verdade que o time foi efetivo e, no único contra-ataque bem armado, Pec marcou um golaço. Mas, de acordo com o Footstats, o Vasco deu apenas quatro finalizações ao longo do jogo, sendo duas certas.

Na segunda etapa, quando o time praticamente abdicou de jogar e especulou ainda mais os contra-ataques, o Vasco teve apenas 37% de posse de de bola, com só 72 passes completados nos 49 minutos do tempo final. As saídas de Zé Gabriel e Juninho contribuíram para a queda de qualidade no time do Vasco. Andrey Santos e Luiz Henrique não tinham o mesmo poder de marcação e foi justamente o espaço deixado na entrada da área que possibilitou a finalização com liberdade de Arrascaeta no fim do jogo, finalizando o placar em 2 a 1.

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Se quiser chegar na final, o Vasco e Zé Ricardo precisam avaliar os erros cometidos neste clássico e em outras partidas deste começo ruim de temporada. O time chegou com méritos na semifinal e, mesmo sabendo da dificuldade de encarar o Rubro-Negro, a equipe tem potencial para fazer uma partida melhor. A primeira oportunidade será na quarta-feira, às 20h, no Maracanã.

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