Nesse início de Brasileirão, alguns jogadores que vieram do banco, acabaram por mudar a cara do Tricolor no decorrer dos jogos. Com a possibilidade de fazer 5, as substituições no São Paulo foram imprescindíveis para que o time alcançasse o caminho das vitórias. Foi assim contra o Bahia, Athletico, Corinthians e Fluminense, em que o banco de reservas foi o personagem da partida.
Com o desgaste ocasionado pela maratona de jogos, as equipes têm uma rotina puxada de ‘quarta-domingo’ no pós-pausa. Por isso, a FIFA determinou que cada time poderia efetuar até 5 substituições cada, em partidas de competições oficiais. Com a nova regra adicionada ao Campeonato Brasileiro, era esperado que os técnicos abusassem das substituições. Mas não foi o que aconteceu no início de campeonato, pelo menos no São Paulo.
Na segunda rodada do BR-20, por exemplo, o São Paulo foi a única equipe que não chegou a usar nem 3 substituições (parou na segunda), enquanto todas as outras equipes fizeram 4 mudanças ou mais (exceto o Inter e Grêmio com 3 cada). Por essa razão, Fernando Diniz foi muito criticado pelas decisões ao mudar equipe. Na estreia, por exemplo, o técnico só mexeu aos 22 do segundo tempo, quando a equipe já tomava sufoco do Fortaleza. Na rodada seguinte, o mesmo. O Tricolor precisou tomar o 1 a 0 para o Vasco, para que aí sim, Diniz efetuasse as mudanças – com mais de 20 do segundo tempo.
A partir do momento que o técnico Tricolor começou a trabalhar melhor as substituições, principalmente utilizando a margem das 5 mudanças, o panorama da equipe mudou. Daí em diante, o São Paulo encaixou uma sequência de 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota, sendo 3 vitórias consecutivas.
BAHIA
Enfrentando o Bahia, Diniz fez algo que não tinha feito nas duas partidas anteriores: mexeu no intervalo. E então, perdendo de 1 a 0, a mexida deu efeito imediato. O técnico colocou em campo Luciano, que havia treinado um dia antes com a equipe, e o estreante marcou o gol de empate. Além disso, foi a primeira vez no BR-20 que o técnico usou as 5 substituições permitidas.
ATHLETICO
Diante da equipe paranaense, o personagem que saiu do banco e mudou a partida, vinha sendo muito pedido pela torcida nas redes sociais: Hernanes. Estreando no Campeonato Brasileiro, após 2 jogos sem sequer entrar, o Profeta deu outra cara ao São Paulo na segunda etapa. A equipe encontrou o gol da vitória 20 minutos depois da entrada do camisa 15. Diniz, por sua vez, utilizou novamente o número máximo de mudanças.
CORINTHIANS E FLUMINENSE
Contra Corinthians e Fluminense, o personagem que mudou o jogo vindo do banco foi o mesmo, o jovem atacante Brenner. O camisa 30 são-paulino fez o gol da vitória, já nos acréscimos do Majestoso. Além de decidir o clássico, a promessa Tricolor também decidiu contra o Flu, anotou o gol de empate e construiu a jogada para a virada. Mais uma vez, Fernando Diniz utilizou as 5 substituições permitidas em ambos os jogos.
O que pode-se observar na equipe do São Paulo é: quando Diniz usufrui das 5 substituições de maneira correta, a equipe tende a dar um salto de produtividade. Salto esse, que levou a equipe ao segundo lugar no campeonato, apenas um ponto atrás do líder. Ademais, se souber utilizar as mudanças no jogo de hoje, quarta (9), diante do RB Bragantino, o Tricolor Paulista poderá dormir na liderança da competição.
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