O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, e outras sete pessoas foram processadas por um ex-sócio de uma empresa do ramo imobiliário de Natal, Rio Grande do Norte. O caso foi revelado nesta sexta-feira (24) pelo jornal português “A Bola” e movimentou as redes sociais.
O autor da ação é Pedro Barros de Sousa, que alega que o treinador e os outros envolvidos teriam lhe extorquido um milhão de euros e, por isso, moveu processos na área cível e criminal. A defesa do treinador emitiu uma nota negando qualquer processo na área criminal, apesar de isso ser citado pelo jornal português.
Ao periódico, afirmou que não faz ideia da acusação e da referida sociedade. “Não faço ideia do que está a falar, já me acusaram de tantas coisas. A única sociedade que tenho foi em 2006 quando casei com a minha esposa e, com muitas alegrias e tristezas, ainda dura até hoje”. O processo foi movido no começo de 2022.
A referida empresa chama-se Edibrasil Construções Ltda e, de acordo com documentos obtidos pelo GE.Globo, a indenização pedida é de cerca de R$ 3,8 milhões por Pedro ter sido sacado do cargo de administrador de forma, segundo ele, irregular. A reportagem do A Bola cita que os citados poderiam ser julgados pelos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos, fraude à execução, branqueamento de capitais, ocultação de património e fraude fiscal, no Tribunal de Justiça do RN.
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Apesar de Abel dizer que não tem sociedade alguma, uma consulta feita pelo GE na Junta Comercial do Rio Grande do Norte mostra que Abel Ferreira é sócio. Ele nomeou um procurador como seu representante legal. A empresa surgiu em 2012, tendo o comandante alviverde como sócio pouco depois dele abandonar o futebol.
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Como já dito, ele afirmou que é falso que ele foi acusado ou será julgado na esfera criminal. A nota enviada à imprensa diz: “É completamente falso que eu tenha sido acusado ou vá ser julgado em qualquer processo crime. Deste modo, qualquer notícia em que seja dito o contrário é completamente falsa e ofensiva da minha imagem e bom nome enquanto pessoa, responsabilizando todos aqueles que a criaram ou a divulgaram.”
No começo da noite, o Palmeiras reagiu e defendeu seu técnico publicamente, acreditando que a “verdade prevalecerá sobre as mentiras veiculadas”.
