Alex Poatan teve logo em sua segunda luta no UFC o primeiro grande teste de sua carreira ao enfrentar Bruno Blindado no último sábado (12). Numa luta bastante disputada, o ex-campeão do Glory conseguiu a vitória na decisão dos juízes
Apesar de não ter sido a facilidade da estreia, quando bateu Andreas Michalidis, Poatan valorizou bastante a experiência de entrar numa ‘guerra’ diante do compatriota. Em entrevista ao Combate, o peso-médio comemorou o desempenho e creditou a força de aguentar uma luta dura aos treinos com o campeão dos meio-pesados, Glover Teixeira.
– Foi uma guerra! Eu falei antes que o Blindado seria um cara duro, que já vinha mostrando seu trabalho com três lutas e três nocautes. Sabia que seria pedreira. Tinha isso em mente para não me frustrar, nunca falei antes da luta que eu iria nocauteá-lo. Tive momentos muito bons ali, mas teve horas em que eu parava e sentia que não era o momento e aí ele se recuperava. Sou um cara experiente, principalmente em pé, mas mostrei agora o meu chão e algumas defesas de queda. Tanto que teve uma hora ali em que ele tentou encaixar uma guilhotina, mas foi de um lado em que não estava legal, se fosse por outro, teria pego – disse o brasileiro.
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– Venho treinando muito com o Glover, que é o campeão. E todos os dias sou amassado por esse cara. Como não ficar bom? Minha evolução foi muito rápida e é isso aí. A gente está treinando com os melhores para ter os melhores resultados – completou.
Mirando uma já sonhada luta contra Israel Adesanya, campeão da divisão e de quem foi algoz nos tempos do kickboxing, Alex Poatan já pensa em dar seus próximos passos em busca do reencontro com o nigeriano. Logo após o combate, desafiou um dos principais nomes da categoria, o americano Jared Cannonier.
– Se as pessoas dizem que devo lutar contra o Adesanya, por que não lutar contra o Cannonier? Nada contra ele, mas é um cara que está em alta também. Ele está próximo do cinturão e eu acho que seria uma luta boa – afirmou o brasileiro.
