No dia 10 de maio desse ano, o torcedor do América-MG comemorava a classificação da equipe contra o Cruzeiro pelo Campeonato Mineiro. Com uma vitória por 3 a 1, o Coelho se posicionava como segunda força do estado, disputando a final contra o Atlético. Agora, exatamente um mês depois, duas das três competições do ano já disseram adeus ao ano Deca, e o início no Brasileirão não é nada animador.
Se depois daquela final o êxtase e a comoção eram evidentes, agora o pessimismo e a frustração ganham força. Movimentações nas redes sociais para a saída de Alencar começam a tomar forma e já fica claro o sentimento de insatisfação da torcida com o projeto para o ano.
A verdade é que o time passa por alguns problemas novos e outros antigos. A novidade são: falta de energia e azar com falhas individuais. Dois aspectos que não eram frequentes. O problema já conhecido é a falta de efetividade do ataque, que só marcou dois gols no período de seis jogos.
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Naquela oportunidade, o Alviverde mostrou suas forças para todo o estado de Minas, agora, sente as dificuldades do alto nível de competitividade.
É bem provável que a perda do título contra o Atlético-MG tenha grande influência na queda de desempenho do Coelho. Ainda mais nas circunstâncias em que aconteceu, com a equipe podendo vencer fora de casa com gol de Rodolfo. O abatimento dos jogadores depois da decisão foi visível em campo.
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Agora serão 36 jogos até o final da temporada 2021. Se for possível olhar com positividade para as eliminações, pelo menos o foco no nacional terá de ser total. O América agora precisa se reencontrar na temporada para evitar consequências piores, já que a grande meta é se manter na primeira divisão.
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