A escalada na Guerra na Ucrânia fez com que a economia Rússia sofresse fortes sanções no mercado. E isso tudo afetou o mundo do futebol na região.
O Atlético-MG negociou o zagueiro Júnior Alonso com o Krasnodar no começo de Janeiro, quando o conflito na região ainda não era realidade. Com o receio de que os clubes russos pudessem sofrer sanções financeiras, o Galo correu atrás e montou uma operação financeira para assegurar o recebimento antecipado dos US$ 8,5 milhões (R$ 43 milhões na cotação atual).
Segundo apurado por Fred Ribeiro e Rodrigo Fonseca, do GE, a diretoria alvinegra acompanhou de perto a situação na Ucrânia. Com receio do que estava por vir, o departamento financeiro do clube, liderado por Paulo Braz, agilizou a operação.
A exclusão da Rússia do sistema de pagamentos SWIFT praticamente impossibilitaria que a transação financeira entre Krasnodar e Atlético fosse realizada.
A informação também foi confirmada com fontes do clube pela nossa reportagem.
Durante esta quarta-feira (02) surgiram informações de que todos os jogadores estrangeiros do Krasnodar foram liberados do clube. Inclusive, a comissão técnica liderada pelo alemão Daniel Farke já se desligou de suas atividades com o time russo, alegando “perda de perspectiva esportiva”.
Mas a diretoria não pensa dessa maneira. Apuramos que não existe a possibilidade do Atlético trazer Júnior Alonso de volta, mesmo que seu contrato seja rescindido com o time russo e ele fique livre no mercado. Segundo a fonte, a situação financeira do clube é delicada e, mesmo com a campanha da torcida, a diretoria não considera a contratação.
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