O Atlético-MG anunciou na tarde desta segunda (18) medidas que irá tomar quanto a arbitragem no Campeonato Brasileiro.
Na bronca com os árbitros das partidas contra o Santos e Atlético-GO, o clube mineiro vai procurar a ouvidoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para oficializar suas reclamações.
Na partida contra o Santos, o time mineiro ficou na bronca durante a primeira etapa por dois pênaltis que, segundo os atleticanos, deveriam ter sido assinalados. Ainda nesse jogo, a súmula ao final do jogo externou que o diretor de futebol Rodrigo Caetano teria ido até a cabine do VAR no estádio e chutado a porta. Fato foi negado pelo dirigente em entrevista no dia seguinte.
Ontem, contra o Atlético-GO, o Galo voltou a reclamar da decisão da arbitragem. Aos 6 minutos de partida, o meia Baralhas interceptou um cruzamento de Nacho com a mão dentro da área. O lance foi revisado pelo árbitro de campo Raphael Claus mas o pênalti não foi marcado.
A principal reclamação do clube mineiro se dá por conta que, na mesma rodada, dois outros lances idênticos foram marcados pênalti. Nas partidas entre Chapecoense x Fortaleza e Palmeiras x Internacional. Em nota, o clube mineiro cobra critério da arbitragem.
– Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos.
O clube também vai solicitar os áudios do VAR dos lances das duas últimas partidas. Além disso, o Galo pede para que árbitros do RJ não sejam escalados em suas partidas mas, também, que árbitros de MG não participem das partidas do Flamengo.
– Cobrar para que o Galo tenha acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos (…) Apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo.
Confira a nota na íntegra:
Nota Oficial Arbitragem
O Atlético informa que vai protocolar, hoje, reclamação na Ouvidoria da CBF, nos seguintes termos:
1. Cobrar para que sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos. Na 27a rodada do Campeonato Brasileiro, por exemplo, lances equivalentes de bola no braço, dentro da área, tiveram decisões completamente díspares (Chapecoense x Fortaleza; Palmeiras x Internacional; e Atlético-GO x Atlético);
2. Cobrar para que o Galo tenha acesso aos áudios do VAR, relativamente aos lances de pênaltis não marcados nas partidas Atlético-GO x Atlético; e Atletico x Santos;
3. Protestar contra o árbitro Raphael Claus pela absoluta falta de critério, padrão e transparência nas decisões que tem tomado, em lances equivalentes. Tal conduta tem provocado estranhamento em relação ao referido árbitro que não marcou pênalti a favor do Galo no jogo Atlético-GO x Atletico e o fez, em lances idênticos, nos jogos Atlético x Fluminense, pela Copa do Brasil; e Santos x São Paulo, pelo Brasileirão;
4. Apelar para o bom senso, solicitando à CBF que não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR.