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Camisa LGBTQIA+: Castan nega atrito com Germán Cano e revela que usou o uniforme contrariado: ‘fui obrigado’

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

O zagueiro Leandro Castan se pronunciou pela primeira vez desde o episódio polêmico envolvendo a camisa em apoio ao movimento LGBTQIA+, usada pelo Vasco na vitória sobre o Brusque, no final de junho. Na véspera da partida, o capitão, postou nas redes sociais uma passagem bíblica que dizia “Sejam férteis, multipliquem-se e encham a terra”.

A postagem gerou muitas interpretações entre os torcedores e gerou bastante polêmica. Pouco mais de dois meses se passaram e Castan admitiu que vestiu o uniforme, com a faixa nas cores do arco-íris, um pouco contrariado.

— Não faltou respeito e eu sou o primeiro a respeitar o clube e o torcedor. Tenho gratidão pelo Vasco. Naquele momento expus o que acredito e fui, teoricamento, meio que obrigado a vestir a camisa. Algumas pessoas não gostaram, precisam ser respeitadas, assim como eu também tenho que ser respeitado.

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Se Castan saiu do episódio desgastado, Germán Cano viveu o seu ponto alto no Vasco, após comemorar um gol levantando a bandeira de escanteio que carregava as cores do arco-íris. Depois da partida, tiveram versões de que ambos tiveram atrito, situação que foi rechaçada pelo capitão.

— Não tive problema com o Cano, mas se tive problema, resolvemos internamente. Não sou um cara que vai brigar na frente de todos. Tenho referências de capitães, como Totti, Ronaldo, Roberto Carlos, De Rossi. Eu os uso como exemplos, são líderes com quem eu trabalhei. Claro que não sou perfeito, mas resolvemos as coisas no vestiário.

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Castan afirmou que a polêmica causou um atrito com os torcedores, que ficaram na bronca devido ao seu posicionamento. No entanto, o zagueiro mantém a sua opinião.

— Sei que tem gente que pega no meu pé, que fala que estou mal. Mas os números estão aí. Teve um jogo nesta temporada que fui muito mal, contra o São Paulo, pela Copa do Brasil e aquele jogo parece que valeu por 20. Sei que tem relação com o episódio do jogo do Brusque. Ficou marcado para mim. Eu, como cristão, processando a minha fé, é aquilo que eu penso — finalizou Castan.

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