Nesta quarta-feira (10), o executivo de futebol do Coritiba, Júnior Chávare concedeu sua primeira coletiva como funcionário do clube e nela revelou vários pontos cruciais do ano do Coxa. O dirigente conversou com a imprensa por mais de uma hora e meia e nesse papo falou sobre contratações, objetivos do clube e diferenciais da SAF.
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Anunciado como dirigente do Coritiba em novembro do ano passado, Chávare ainda não havia feito uma aparição pública para a imprensa e apenas feito alguns pronunciamentos. Na coletiva, o dirigente falou bastante sobre o processo de contratações do Coxa e nela falou o que o clube tem a oferecer no mercado que coloca o Verdão na frente de outras equipes.
“Nossas contratações sempre passaram por um processo de muita tecnologia, análise de dados, convicção, network e experiência com os mais de 20 anos que estou no futebol. Lógico, que além de tudo isso tem que estar muito esclarecida, sintetizada e todos os processos que a Treecorp nos passa. Nossas contratações sempre serão baseadas na parte tática, técnica e que se enquadre nas diretrizes que a SAF nos passa no plano orçamental. Não tem como fugir disso, um dos motivos que me fez vir ao Coritiba foi ter a convicção da austeridade financeira que esse clube passa e que permite esse clube passar o recado de que cumpre com todos os seus compromissos. O Coxa não tem nenhuma pendência financeira, isso é um diferencial muito grande, infelizmente, no mundo do futebol. Esse diferencial nos ajudou em algumas negociações.”
Durante toda a coletiva um dos tópicos mais recorrentes que Chávare tocou foi a mentalidade vencedora que será imposta no Coritiba em 2024. Depois de uma temporada desastrosa em 2023, o dirigente insiste muito nesse tópico de mentalidade e afirmou que quem não pensar assim poderá deixar o clube quando quiser.
“Outro diferencial importante de se entender é que estamos realinhando e montando um elenco, com isso é necessário um pouco de tempo e paciência. Sei que pedir isso para a torcida parece uma desculpa, mas não é e sim uma convicção de trabalho, se não tivermos esses processos organizados ficaremos em um efeito ioiô eterno. O Coxa não pode entrar em uma competição pensando em não cair, isso não é mais admissível, a partir de 2024 a mentalidade será vencedora e com isso todos precisam pensar grande. O Coritiba é um dos gigantes do futebol brasileiro, quem não entende isso não estará aqui. Dentro desse processo, os jogadores que ficaram são por opção e não por falta dela, todos os atletas que vieram tinham propostas similares a nossa e de clubes da Série A, porém todos que chegaram e ficaram acreditaram no projeto.”
“Eu não vim para trabalhar no Coritiba, para isso eu tinha vários outros lugares, aqui eu vim fazer parte de um grupo de pessoas que vai reconstruir a história vitoriosa do Coxa. Eu deixei minha família e só verei eles daqui 60 dias, então eu não venho perder tempo e sim para ganhar, minha carreira foi feita assim e quem não tiver essa mentalidade não terão espaço para seguir aqui.”
Com toda a confiança exposta no trabalho feito até aqui no Coritiba, Chávare aproveitou para deixar claro o que o Coxa tem como metas na temporada de 2024.
“O que eu vou dizer agora não é arrogância ou prepotência e sim convicção, dia 7 de abril nós vamos buscar o título do Paranaense e no dia 26 de novembro vamos comemorar o acesso para a Série A.”
Júnior Chávare, em coletiva de apresentação.
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O Coritiba segue com a sua pré-temporada focada para o início do Campeonato Paranaense que inicia no dia 18 de janeiro contra o PSTC.
