Automobilismo

Chefe da Mercedes relembra negociação por Verstappen e culpa época das conversas: ‘Tínhamos dois ótimos pilotos’

Foto: Divulgação/Mercedes

Uma das maiores rivalidades nos últimos anos certamente tem sido as batalhas entre Mercedes e Red Bull, que foi muito alavancada depois da temporada de 2021 quando Verstappen foi campeão pela primeira vez, mas e se eu te falasse que todo poderia ter sido diferente?

Nesta última semana, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, concedeu uma entrevista e relembrou da época em que teve sérias conversas sobre contratar Max Verstappen para a equipe alemã. Naquele momento, o holandês havia acabado de sair dos karts e estava rumando para a F3. Alguns anos depois, Max se tornou o piloto mais jovem, com apenas 16 anos, a guiar um carro em uma corrida da Fórmula 1, em 2015.

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“Falei com Jos e Huub Rothengatter [empresário de Jos Verstappen na F1] quando eles vieram ao meu escritório em Brackley, e foi quando Max estava no fim da passagem pelo kart e pouco antes da Fórmula 3. E falamos novamente quando Max e Jos visitaram minha casa em Viena. Passamos algumas horas discutindo o futuro”, declarou.

Naquele momento, a Mercedes contava com Nico Rosberg, que seria campeão da categoria em 2016 e se aposentaria no mesmo ano, e Lewis Hamilton, com isso não tinha nenhum espaço para Verstappen na equipe naquele momento. Em 2016, Toto viu sua dupla de pilotos baterem no GP da Espanha e o holandês, que já estava na Red Bull, vencer sua primeira corrida na categoria.

Na entrevista, Wolff lamenta a oportunidade perdida, mas reconhece que naquele momento não havia um mundo onde Verstappen se tornasse piloto da Mercedes.

“Se me arrependo de perder Max? Certamente, mas não era uma opção na época. Tínhamos dois pilotos com que estava extremamente feliz em Nico [Rosberg] e Lewis [Hamilton]. Quando Nico saiu, Valtteri [Bottas] era a opção. Max não estava disponível”, seguiu.

Anos depois, Hamilton e Verstappen protagonizaram uma das maiores rivalidades da Fórmula 1 no século. Wolff comentou na possibilidade dos dois terem sido parceiros e assumiu que não daria certo a parceria.

“Se Max e Lewis funcionariam juntos? Talvez não. Lewis é um cara da Mercedes desde sempre, então é difícil responder uma pergunta que nunca me fiz. Tudo acontece por um motivo. Mas eu tinha dois pilotos nos assentos, nenhum acordo com equipe júnior, então era claro que a opção com a Toro Rosso era o que eles precisavam. E fizeram bem”, concluiu.

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A Fórmula 1 retorna as suas atividades nesta sexta (16), com os primeiros treinos livres do GP do Canadá. No domingo (18), acontece a corrida no Autódromo Gilles Vileneuve.

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