Conhecido por declarações polêmicas e provocações dentro do octógono, o ex-campeão meio-médio interino do UFC Colby Covington não podia ficar sem falar sobre os protestos de jogadores da NBA e MLB, que se recusaram a disputar partidas nesta quarta-feira. A atitude dos atletas foi uma forma de manifesto contra o racismo e a violência policial, motivado pelo caso de Jacob Blake, jovem negro que levou sete tiros nas costas, no último dia 23.
No fim da noite desta quarta-feira (26), Colby Covington utilizou uma rede social para criticar a atitude dos jogadores, inclusive mencionando o astro LeBron James. O lutador do UFC ainda fez um desafio aos atletas e demonstrou apoio à polícia dos Estados Unidos.
– Oh! Vocês adiaram seus jogos? Querem provar que vocês realmente querem mudanças? Deixem seus empregos milionários e suas vidas privilegiadas jogando um jogo infantil, tenham um corte grande de salário e façam o trabalho mais duro na América. Tornem-se policiais!!! NBA, MLB e LeBron James – disse o lutador.
Colby Covington é declaradamente apoiador de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, e sempre defende os policiais do país em declarações e publicações em redes sociais.
O ex-campeão meio-médio do UFC também já criou um grande desconforto com o público brasileiro. Após vencer Demian Maia por decisão unânime, em outubro de 2017, em evento que aconteceu em São Paulo, Colby Covington disse que “A reação da torcida era o que eu esperava, eles me odeiam e eu não os respeito… O Brasil é um chiqueiro! Todos os brasileiros são animais sujos”.
A declaração de Colby repercutiu muito mal no meio do MMA. E a resposta chegou dois anos depois. O nigeriano Kamaru Usman, que é casado com uma brasileira, colocou o cinturão em disputa contra o estadunidense e venceu por nocaute no quinto round. Ainda no octógono, Usman dedicou a vitória ao Brasil.
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