Por Heitor Olimpio e Rafael Bortoloti
O Flamengo perdeu, oficialmente, nesta sexta-feira, o volante paraguaio Piris da Motta, que saiu para o Gençlerbirliği, emprestado por um ano, com opção de compra com valores que giram na casa dos R$ 22 milhões. Assim, com a saída do então camisa 25, o Flamengo “aumenta” barca, forçada, em partes, por conta da pandemia da COVID-19 e reduz o elenco. Desde julho, saíram os atacantes Berrío e Lucas Silva, o zagueiro Dantas, o lateral Rafinha e os volantes Vinicius Souza, Hugo Moura e o próprio Piris. Isso sem contar o treinador Jorge Jesus.
Em contrapartida, o Flamengo contratou o lateral-direito Isla, o técnico Domènec Torrent e promoveu alguns jovens da base, mas todos têm recebimentos inferiores. Ainda assim, o elenco está enxuto e isso fica perceptível na lista de inscritos para a reta final da primeira fase da Taça Libertadores da América: o Fla tem direito a 40 vagas e só inscreveu 34, mesmo com muitos jovens que sequer jogaram profissionalmente pelo clube, e cinco goleiros.
Piris da Motta tem 26 anos e chegou ao Flamengo em meados de 2018,
Piris da Motta está no clube desde 2018 e custou aos cofres do Flamengo R$ 26 milhões, pagos em uma única parcela ao San Lorenzo. Ele fez ao todo 52 jogos pelo Fla e sua última partida pelo Rubro-Negro foi na derrota por 1 a 0 para o Liverpool, na final do Mundial de Clubes, em 21 de dezembro de 2019. Neste ano , não entrou em nenhuma partida. Sob o comando de Domènec Torrent, ficou no banco apenas uma vez, na vitória por 5a3 sobre o Bahia.