Foram somente cinco partidas oficiais na temporada, quatro vitórias e uma derrota; sete gols marcados e quatro gols sofridos; a grosso modo, esse é o retrato do Coritiba na temporada 2021. Mas obviamente que o Coxa dentro e fora de campo, é muito mais do que apenas cinco partidas de inicio de temporada, a preparação da comissão técnica está pensando em um planejamento a longo prazo para a temporada. Mas baseando-se nos jogos realizados na Copa do Brasil e no Paranaense, o plantel de jogadores titulares do técnico Gustavo Morínigo já está quase que por completo e algumas peças já começam a agradar o comandante paraguaio.
O elenco
O Coxa foi ao mercado e trouxe 13 reforços, são eles: Castán, Wellington Carvalho, Igor, Romário, Jhony Douglas, Val, Willian Farias, Valdeci Moreira, Robinho, Tailson, Waguininho, Léo Gamalho e Lucas Nathan.
Nomes como os de Willian Farias, Robinho e Léo Gamalho que já de cara agradaram os torcedores, eram esperados no plantel titular do técnico Gustavo Morínigo. Com tais contratações e com a base de jogadores que já estavam no elenco coxa-branca – e também com boas partidas daqueles que saem do banco e entram em campo aproveitando a oportunidade -, o paraguaio tem aquela famosa “boa dor de cabeça” para escolher quem serão os 11 titulares. Diferentemente daquele time reativo e jogando recuado até mesmo dentro de casa, o time de Gustavo Morínigo tem um DNA muito mais ofensivo do que aquele que atuou em 2020.
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Até então; titularidade definida
O Coxa tem atuado nas cinco primeiras partidas com a seguinte formação: Wilson; Luciano Castán e Wellington Carvalho; Romário e Natanael; Val, Willian Farias e Rafinha; Igor Paixão, Waguininho e Léo Gamalho.
Setor por setor
No setor defensivo, Wilson é uma clara unanimidade de baixo das traves e ao que tudo indica, com entradas esporádicas de Arthur, o ídolo coxa-branca deve manter a posição. Na defesa, Castán deve se manter como titular no decorrer da temporada, fez quatro ótimas partidas, foi um pouco abaixo do esperado na partida de terça-feira (06), contra o Operário-PR, mas deve se manter entre os 11 primeiros. Wellington Carvalho, outro zagueiro do Coxa, em primeira estância seria reserva imediato do piá da base, Henrique Vermudt, porém, com a lesão na partida da primeira fase, contra o União-MT, pela Copa do Brasil, o zagueiro aproveitou a oportunidade e se firmou na titularidade; porém, aos rumores do retorno do zagueiro Henrique (ex-Palmeiras), Wellington deverá frequentar o banco de reservas; o jogador atuou bem nas primeiras partidas, mas não é o homem de confiança que a comissão técnica precisa na defesa.
Nas laterais: Romário é sem dúvidas um dos maiores acertos de contratações do Coritiba no ano. Fez ótimas partidas no inicio da temporada e caso não ocorra nenhum grande imprevisto, o jogador deve manter a posição. Natanael do outro lado é aquele que em muitas partidas foi o destaque positivamente, porém, em outras deixou a desejar da mesma forma – é um jogador novo e tende a ter oscilações normais. Não é titular absoluto e deve disputar vaga com Igor.
Setor de meio de campo: Val, Willian Farias e Rafinha são quase que sinônimos de titularidade assídua dentro do Coritiba. Val em especial é aquele estilo de jogador que quando chegou, levantou muita desconfiança da torcida, mas hoje, em quase todas as partidas que disputou, foi o jogador mais regular da meia cancha. Willian Farias e Rafinha devem ter oscilações entre serem ou não titulares, baseado na disputa por posição com Valdeci, Lucas Nathan e Robinho, também levando em consideração a idade dos jogadores, Rafinha já tem 37 anos e Willian 31 – poupá-los em certas oportunidades fará parte do planejamento -, com isso pode diminuir o desgaste e risco de lesões. São jogadores importantíssimos para o elenco.
Setor ofensivo: Léo Gamalho é aquele que é chamado de “goleador” e “um oportunista” pelo técnico Gustavo Morínigo, o atacante faz parte direta da espinha dorsal do elenco coxa-branca e mais do que a titularidade inquestionável, o jogador também é a esperança de gols do Verdão. Do outro lado, Igor Paixão e Waguininho foram muito bem utilizados nas primeiras partidas da temporada, mas terão que mostrar mostrar trabalho para se manterem entre os 11. Ambos obtiveram um bom inicio de temporada, marcando gols e tendo boas atuações, mas até mesmo a forma com a qual o time é postado em campo pode variar a escolha ou não dos atacantes para a partida. Igor Paixão – que é formado nas categorias de base do Coritiba – tem sido destaque mais efetivo dentro de campo, acredita-se que o comandante paraguaio deve optar pelo piá da base em maiores oportunidades; do outro lado, Waguininho, deve ter maiores concorrências para a posição -, Luiz Henrique e Cerutti veem entrando periodicamente na equipe e podem pintar como novidade no setor mais ofensivo do time.
As escolhas de Morínigo podem variar perante as situações de jogo – os pontuados e citados acima, são aqueles considerados ‘titulares por qualificação‘ com base no que fizeram em suas primeiras partidas – mas até mesmo Luiz Henrique, já citado, pode pintar mais no setor ofensivo e trazer a equipe a atuar de uma maneira diferente dentro de campo. Uma menção honrosa que deve ser feita, seria sobre a utilização dos meias Robinho e Jhony Douglas, ao que tudo indica, ao decorrer do ano, ambos quando tiverem condições físicas e ritmo de jogo, devem iniciar entre os 11 principais.
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