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Credor não reconhece acerto e atrasa regularização de Davó no Guarani

Regularização de Davó no Guarani é emperrada por problema judicial
Crédito: David Oliveira / Guarani FC

Por meio do advogado Adauto Nazaro, a RDRN Participações e Empreendimentos LTDA manifestou-se de forma contrária ao acerto da dívida do Guarani.

O entrave judicial é responsável por inviabilizar a inscrição de Davó, penúltimo reforço oficializado pelo Bugre, na Lista A do Campeonato Paulista.

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A empresa, radicada no bairro Butantã, em São Paulo, alega que os pagamentos realizados pelo Conselho de Administração, por débito contraído na gestão de Álvaro Negrão, não foram pagos em dia conforme determinação judicial.

Por isso, restam pendentes os devidos de juros de um por 1% ao mês, conforme termos do artigo 916 do Código de Processo Civil, bem como de correção monetária.

Confira a tabela dos valores exatos a serem pagos pelo Guarani ao credor

Desta forma, de acordo com o credor, o montante em aberto entre as partes é ainda de R$ 7.186,53, o qual inclui multa.

“Desde já cumpre esclarecer que o Guarani deveria ter cumprido o parcelamento que lhe era extremamente benéfico, todavia o descumpriu e procedeu a depósitos aleatórios, sem respeitar data de pagamento e a devida atualização monetária exigida por lei, agindo de modo unilateral e com desídia, como já o fez por tantas vezes nestes auto”, escreveu o advogado da RDRN, em trecho da petição, após prazo de 48 horas para se pronunciar.

Com bloqueio mantido pelo juiz Francisco José Blanco Magdalena, da 9ª Vara Cível de Campinas, o Guarani se vê obrigado a quitar a dívida total antes de viabilizar a participação de Davó no Campeonato Paulista.

Integrado ao elenco principal há dez dias, atacante não participou de nenhum dos três primeiros compromissos no Estadual e tem presença improvável no confronto frente o São Bento, no sábado, 13 de março, no Brinco de Ouro da Princesa.

Veja mais detalhes da pendência financeira do Guarani com a RDRN

RELEMBRE

Em 21 de julho de 2020, o presidente Ricardo Miguel Moisés havia acertado 30% do montante por meio de transferência de R$ 20.033,84, ainda nos tempos em que o Davó atuava no Corinthians.

A empresa, com ação na Justiça, exigia o ressarcimento através da negociação definida em 2019.

O valor pedido pela RDRN era de R$ 24 mil, sendo R$ 18 mil pela chegada de Tiago Pagnussat, que disputou 12 jogos e marcou três gols em 2013.

O acordo previa pagamento de dez parcelas de R$ 1.800,00 entre março e dezembro de 2013 – nenhuma, porém, havia sido paga.

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