A partir de 2021, o Cruzeiro terá um novo local para sua sede administrativa, isso porque o clube pretende alugar a sede localizada no Barro Preto, para gerar nova receita. Inclusive, a instituição celeste já fechou uma parceria comercial com a WeWork, maior empresa mundial em escritórios compartilhados e, a partir de fevereiro do ano que vem, o Cruzeiro trabalhará sua administração no espaço destinado dentro do Boulevard Shopping. A informação foi dada por Lauro Jardim, do jornal ‘O Globo’.
O Cruzeiro já negocia com dois grupos interessados em alugar o espaço no Barro Preto, que é avaliado em R$ 70 milhões, que segue sendo um patrimônio do clube. De acordo com a Rádio Itatiaia, a parceria com a WeWork renderá um andar inteiro do Boulevard Shopping personalizado para a instituição celeste.
Atualmente, 180 colaboradores trabalham de forma direta e indireta na Sede Administrativa celeste, porém, o andar do Cruzeiro na WeWork possui espaço com otimização para até 240 pessoas.
Os colaboradores do Cruzeiro também terão acesso livre e poderão trabalhar em qualquer uma das quase 860 unidades da WeWork espalhadas pelo mundo, desde São Paulo a Nova York, Londres, Madrid, Dubai e Hong Kong. Em Belo Horizonte, a WeWork possui, além do prédio anexo ao Shopping Boulevard, uma segunda sede na Rua Sergipe.
Os demais detalhes da parceria serão divulgados em uma entrevista coletiva com representantes do Cruzeiro e da WeWork, programada para ser realizada no início do mês de janeiro, com data a ser divulgada posteriormente.
Uma curiosidade é que esse espaço da WeWork localizado no Boulvevard Shopping também é destinado à sede administrativa do grupo Google.
Esse pode ser um passo à frente para um processo de clube-empresa do Cruzeiro, mas, além disso, a mudança poder render uma economia de cerca de R$ 2 milhões aos cofres cruzeirenses.
Dívida do Cruzeiro
O Cruzeiro reduziu mais de R$ 200 milhões de sua dívida em 2020, durante a gestão de Sérgio Santos Rodrigues. É estimado que o débito do clube celeste, antes calculado em cerca de R$ 950 milhões, tenha caído para menos de R$ 750 milhões.
Aos poucos, o Cruzeiro vai sanando suas dívidas, que permearam o clube durante todo o ano intercalando em condenações na Justiça por processos de ex-dirigentes, ex-jogadores, com a Minas Arena, entre outros. Ao mesmo tempo, a gestão encabeçada por Sérgio Santos Rodrigues vai tentando viabilizar novas fontes de receita durante este tempo de pandemia em que não se tem venda de ingressos.
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