O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, esteve envolvido em polêmicas nas últimas semanas. Áudios vazados, relações cortadas com investidores e até mesmo um pedido de impeachment protocolado pela Sociedade Democrática Cruzeirense (SDC) com o intuito de tirá-lo do cargo máximo do clube. Nesta quinta-feira (15), o dirigente deu sua opinião sobre o pedido.
– Esse pedido de impeachment é uma peça de comédia, não há peça jurídica. Eu acho que, para não dizer outra palavra, além da má intenção, de querer tumultuar mais o ambiente, foi feito de uma forma nada inteligente. Os tópicos que estão ali colocados, sinceramente, se não fosse um motivo, que eu acho que não temos motivo para ficar rindo, é de rir. Demissão do Felipe Conceição, isso é motivo de impeachment? Demissão de técnico? Sendo que não foi demissão, foi explicado mil vezes o que aconteceu. Mudança de sede para gerar economia? Isso é numericamente comprovado. Afastamento de patrocinador que estava com a gente hoje? Corte de luz que a Cemig falou que cortou errado? É ridículo – criticou Sérgio em entrevista à Rádio 98FM.
O presidente alegou que o movimento, protocolado pela Sociedade Democrática Cruzeirense (SDC) nesta quarta-feira (15), não passa de um ato que tem o intuito de estar onde ele se encontra.
– A gente vê que é movimento feito por poucos, que eu acho que talvez, o grande sonho, seria estar aqui, mas não tiveram a competência para trilhar um caminho. Eu sempre falo isso, minha história no Cruzeiro tem 10 anos de serviço prestado de forma gratuita. Talvez por isso eu tenha sido eleito e reeleito por aclamação pelos conselheiros. Tem gente que quer frequentar clube social, ficar lá tomando cerveja e assumir o poder do Cruzeiro assim. E não é assim que funciona. Primeiro você tem que ter serviço prestado pelo Cruzeiro, isso é o mais importante, e ter coragem de assumir isso.
Sérgio foi uma das vítimas do protesto promovido pela torcida do Cruzeiro na quarta-feira (15). Alguns cruzeirenses deixaram na porta do Parque Esportivo do Barro Preto fotos criticando a ausência do presidente. O mesmo, no entanto, alegou que estes protestantes “não representam os nove milhões de torcedores” e contou que a grande maioria das manifestações mediantes ao seu mandato são positivas.
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