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Cuca fala sobre tempos distintos do Atlético-MG e destaca rodagem do elenco para tirar suas dúvidas

Divulgação: Atlético-MG

Nesta quarta-feira, o Atlético-MG venceu o Pouso Alegre, no Mineirão, por 1 x 0, em partida válida pela oitava rodada do Campeonato Estadual. O Galo no primeiro tempo atuou em um esquema diferente. No lugar do habitual 4-3-3, que voltou na segunda etapa e que o alvinegro está acostumado a jogar, o time comandado por Cuca entrou em campo no 4-4-2. 

Mas, aparentemente, o sistema não agradou o treinador, que, na entrevista coletiva após o apito final, comentou sobre os tempos distintos do Atlético-MG. Para ele, mesmo com a vitória parcial, não foi um bom primeiro tempo da equipe.

— Dois tempos muito diferentes. No primeiro tempo, nós até demoramos um pouquinho a entrar no jogo, não que seja natural, mas você, quando joga uma partida no meio dos dois clássicos, é muito difícil você ter aquele controle de nível, de concentração, de motivação, nessas partidas. Por mais que você tente falar, isso é um sentimento do jogador. Nós não começamos bem. Foi o time se aprumando em campo, tomando conta do jogo e criando as chances. No primeiro tempo, apesar da gente ter vencido por 1 x 0, não foi um bom primeiro tempo. Na segunda etapa, sim, nós tivemos 11 chances aí, umas cinco, seis, muito claras para fazer o gol e atrás sem sustos […] A gente poderia mais, mas a gente tem que entender que, hoje, o 1 x 0 nos deu os três pontos e vamos melhorar na próxima partida. 

Quando questionado sobre a “falta de foco”, Cuca voltou a destacar a má aparição do Galo nos primeiros 45 minutos. O técnico também comentou também sobre a queda da intensidade da equipe no jogo e atribuiu ao fato de o Atlético-MG disputar dois clássicos dentro de uma semana (América, no último domingo, e Cruzeiro, no próximo).

— Quando você tem dois clássicos numa semana e um jogo intercalando esse clássico, por mais que você busque essa intensidade, você vai encontrar ela em alguns momentos, mas não no total. Infelizmente isso é assim. Geralmente, isso acontece quando você tem uma semana com dois clássicos. Mas não foi um jogo mal jogado, principalmente na segunda etapa. Ela teve intensidade, nós chegamos diversas vezes no ataque, apenas falhamos na conclusão, da bola não ter entrado. No primeiro tempo, sim, faltou essa movimentação, mas a gente tem que entender que é uma equipe que não teve uma sequência de treinamentos e jogos. 

Outro ponto citado pelo treinador na coletiva foi a rodagem do elenco. Na partida contra o Pouso Alegre, o Atlético-MG veio com mudanças na escalação titular. Guga, Rabello e Nacho Fernández, por exemplo, ficaram de fora. Para o treinador, é importante dar oportunidade aos jogadores do elenco para que, internamente, Cuca, juntamente com a comissão técnica, tire as dúvidas em relação aos 11 titulares.

— Eu acho que essas escalações, essas montagens de time que a gente faz, e de sistema, elas servem para mim, para vocês, para nós todos. As oportunidades são dadas para os jogadores e eles mesmos são os próprios fiscais do dia a dia. A gente aproveita para dar a oportunidade e aqueles que aproveitam ela melhor, a gente vai definindo uma equipe […] Nós rodamos um pouco o plantel também, o que é importante. Vai rodando e vai tirando suas dúvidas. Internamente, a gente vai resolvendo essas questões, analisando o time e pondo o pessoal para jogar. 

O Atlético-MG volta a campo no próximo domingo, contra o Cruzeiro, pela nona rodada do Estadual. A partida será no Mineirão, às 16h. Neste mês de abril, o clássico entre as equipes completa 100 anos.

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