Se existia alguma dúvida em relação ao elenco da Seleção Brasileira de voleibol feminino para as Olimpíadas de Tóquio, a Liga das Nações (VNL) resolveu todos os problemas de José Roberto Guimarães. Apesar da ausência na decisão desta sexta-feira (25) contra os Estados Unidos por conta do revezamento de jogadoras, a levantadora Roberta Ratzke tem o seu nome quase que garantido na lista das 12 jogadoras que defenderão a amarelinha nos Jogos Olímpicos.
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Desde o fim da temporada 2020/2021, tinham três atletas na disputa por duas vagas de levantadora em Tóquio. Macris, campeã da Superliga pelo Itambé/Minas e unanimidade na equipe titular, empurrou a incerteza de Zé Roberto para as companheiras Dani Lins e Roberta, que defenderam o SESI Vôlei Bauru e o Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, respectivamente.
De um lado, a experiência de uma campeã olímpica que saiu do banco de reservas para levar o Brasil ao ouro em Londres-2012 foi levada em conta, enquanto Roberta permitia ao técnico brasileiro uma maior versatilidade, além do belo entrosamento com a oposta Rosamaria na inversão de 5×1.
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Diante da Seleção Japonesa, na semifinal da VNL, o time brasileiro sofreu em alguns momentos da partida e contou com a dupla Roberta e Rosamaria para sair do aperto. Com sete pontos de desvantagem, Zé Roberto optou por colocar a levantadora e a oposta reservas para tentar algo que já havia dado certo nas primeiras semanas da competição. A inversão foi feita no 12×5 (para o Japão), e sob o comando de Roberta Ratzke, o Brasil se recuperou e ainda assumiu a parcial no 20 a 17, posteriormente garantindo a vaga na final.
Dani Lins foi e deve ser muito aplaudida por todos os apaixonados pelo esporte, entretanto, a Seleção precisa ser renovada e possibilitar novas caras nas Olimpíadas. Que em Tóquio possamos ver a renovação que não foi feita no Rio de Janeiro.
