A utilização dos jogadores revelados nas categorias de base no elenco profissional tornou-se uma das marcas da Ponte Preta nesta temporada.
Também por necessidade em virtude dos problemas financeiros, Macaca reforçou o plantel principal com os pratas da casa, fator preponderante para valorizar a ‘nova filosofia de trabalho’ proposta pelo presidente Sebastião Arcanjo, além de reduzir a folha salarial.
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Baluarte no processo de transição da meninada e amadurecimento no time de cima, Fábio Moreno ainda projeta acrescentar doses homeopáticas de experiência no decorrer de 2021.
“Os jogadores da base da Ponte, nesta temporada, eu acho que todo mundo está vendo que estão tendo uma participação muito grande. Não é só pelo problema que a gente enfrentou de Covid e eles foram utilizados assim de uma maneira muito grande, mas no próprio planejamento da diretoria e nosso de montagem de elenco contamos com o pessoal da base como filosofia e como ideia”, comentou o comandante, em coletiva.
“Então eles são importantes. Eles são o futuro da Ponte Preta. É aquilo que a gente acredita que podemos fazer de melhor para a instituição. É condicioná-los, dar cancha para eles e dar bagagem para que eles possam render cada vez mais. São garotos muito profissionais, que são interessados e estão evoluindo cada dia mais. Está ficando cada vez mais difícil escalar o time da Ponte, por conta da entrega que eles aplicam dentro do treinamento”, acrescentou.
AOS POUCOS
Fábio Moreno garantiu que os garotos revelados no Estádio Moisés Lucarelli vão receber espaço na Ponte Preta de forma gradativa.
O treinador admitiu adotar cautela na escalação de algum jovem para o duelo diante do Criciúma, nesta quinta-feira, decisivo por classificação à terceira fase da Copa do Brasil.
Caso nenhum imprevisto aconteça, os atacantes Pedrinho e João Veras, pratas da casa, são os principais cotados para ganhar vaga na equipe titular.
“É óbvio que, em um jogo mata-mata, a gente pesa também a experiência e pesa os jogadores que têm mais costume nesse tipo de competição. Com certeza, jogando de titular ou não, eles continuam com o espaço deles. A gente tem um carinho todo especial pelo pessoal da base, porque a gente acredita que esse é o futuro, não só da Ponte Preta, mas o futuro do futebol brasileiro”, finalizou.
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