Uma das grandes referências do Coritiba, o meia-atacante Rafinha voltou a ser relacionado depois de três meses de recuperação, para o jogo contra o Corinthians nesta quarta-feira (25), às 21:30, no Couto Pereira. O jogador fraturou o tornozelo na final do Campeonato Paranaense, em agosto deste ano.
Rafinha passou por uma cirurgia no tornozelo esquerdo e realizou uma série de sessões de fisioterapia para voltar aos gramados. O atleta voltou a treinar com bola na semana passada, e ainda está em fase de transição. Apesar de estar entre os relacionados, o camisa 7 deve permanecer no banco de reservas.
Mesmo com a volta de Rafinha, o Coritiba segue com uma longa lista de desfalques. Neílton está fora, porque precisou operar os sisos. Ricardo Oliveira, Henrique Vermudt e Ramon Martínez se recuperaram da Covid-19, mas seguem indisponíveis para a rodada. O clube ainda divulgou mais um caso de contaminação pelo Coronavírus, e Hugo Moura não foi relacionado para a partida. Rodolfo Filemon está suspenso.
Um possível Coritiba conta com Wilson; Maílton, Nathan Silva, Sabino e William Matheus; Matheus Sales; Matheus Oliveira, Matheus Galdezani, Giovanni Augusto e Robson; Osman.
PERÍODO DIFÍCIL
Rafinha é um dos jogadores mais importantes da história do Coritiba. Com 213 jogos e 47 gols marcados pelo time alviverde, o atleta ressaltou a dificuldade de passar por uma lesão de grande porte:
— Foi um período difícil, que eu nunca tinha vivido, e que recebi o carinho das pessoas próximas, da minha família, de profissionais do clube, além do torcedor coxa-branca.
O jogador falou sobre a volta dos treinos com bola, uma fase importante no processo de recuperação da lesão. — É um processo que eu estou tranquilo, sem criar expectativas para mim mesmo. Quero poder buscar minha melhor condição primeiro, com calma, sem quebrar nenhuma etapa. Mas poder voltar a trabalhar com bola, no dia a dia com todo o grupo, é muito bom -, afirmou Rafinha.
O técnico Rodrigo Santana, em entrevista pré-jogo contra o Flamengo, comentou sobre a condição do meia-atacante, e explicou que o atleta só entraria em campo se fosse “100% para entrar e não sair mais”.
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