O Conselho de Ética do Corinthians arquivou nesta quarta-feira (19), o processo referente a denúncia feita pela conselheira Analu Tomé contra Manoel Ramos Evangelista, conselheiro vitalício apelidado de Mané da Carne, por machismo.
O caso aconteceu em novembro do ano passado, quando Analu fez reclamação formal no Timão, depois de apresentar uma conversa em um grupo do WhatsApp, o qual Mané da Carne diz ser “bobagens” as mensagens da conselheira e sugere que ela “arrume um tanque de lavar roupa para se divertir”.
Logo, o conselheiro também foi acusado de fazer apologia à violência contra mulher e tirar sarro da Lei Maria da Penha. Todos os detalhes foram citados na decisão do arquivamento do caso, que aconteceu em 21 de dezembro de 2021.
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A informação foi divulgada pelo GE, que inclusive conseguiu um documento no qual o Conselho de Ética do Corinthians transfere à Policia Federal a responsabilidade de “investigar crimes praticas na internet que tenham conteúdo misógino”. Assim, o órgão, “em que pese as narrativas da representação”, se declarou sem competência para tratar do assunto, optando pelo arquivamento da denúncia.
Dessa maneira, o Conselho de Ética, cujo presidente é André Negão, diz que só pode atuar em situações ocorridas dentro do clube e não pode se responsabilizar por atos cometidos fora das dependências do Corinthians. O responsável pelo arquivamento do caso foi o conselheiro Carlos Roberto Elias.
Na reportagem, Analu ficou bastante descontente com a decisão e não pretende recorrer da decisão tomada pelo Conselho de Ética do Corinthians. No Timão, o órgão tem a cada nova eleição 200 novos conselheiros trienais, que ficam nas cadeiras durante o mandato presidencial. Atualmente, existem também outros 116 conselheiros vitalícios no Alvinegro, que participam das principais decisões internos do clube.