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‘Dificilmente chegaríamos ao final do campeonato sem perder’, diz o auxiliar Júlio Sergio após derrota do Coritiba

Júlio Sérgio
Foto: Divulgação/Coritiba

No jogo anterior, contra o CRB, o técnico do Coritiba, Gustavo Morinigo, foi expulso.  Portanto, na partida deste domingo (25), contra o Operário, quem comandou o time foi o auxiliar técnico, Júlio Sérgio. O Coxa perdeu para o Fantasma por 1 a 0 e a sequência de 10 jogos invictos do Verdão teve seu fim quando o árbitro apitou pela última vez.

Após o jogo, Júlio Sérgio participou da entrevista coletiva e deu sua opinião sobre a derrota.

Essa foi apenas a 2ª derrota do Coxa na Série B e a equipe vinha de 10 rodadas de invencibilidade. – Na Série B, os jogos são sempre mais difíceis, mais físicos. A gente tem um time que tem qualidade, tem toque de bola, mas nem sempre a gente consegue dominar o jogo para executar aquilo que foi treinado. Dificilmente chegaríamos ao final do campeonato sem perder.

Júlio Sérgio aproveitou para criticar o caminho que o futebol brasileiro está tomando. Na opinião dele, é necessário união para que possa haver uma evolução no jogo. – Acho que a gente do futebol precisa mudar o esporte. A gente vê o futebol que se joga no mundo e eu acho que o futebol que é jogado aqui é único. A gente vê evoluções táticas, melhores gramados. A gente não pode ficar contente com o que estamos apresentando; não digo só pelo Coritiba, mas também do futebol aqui no Brasil. A gente tem que se unir para evoluir, para melhorar, porque a gente não pode ter a quantidade de reclamações que a gente tem no jogo, uma gritaria que não é admitido em nenhum outro lugar no mundo.

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O Verdão foi ao jogo muito desfalcado. Sem Igor e Natanael, suspensos, o volante Val teve que cumprir a função de lateral direito. O time também não contou com nomes como: Willian Farias, Gustavo Bochecha e Dalberto. – Nós sabíamos que seria um jogo difícil. Alguns jogadores vêm de sequência de jogos e a gente tem que se preocupar com isso; é um campeonato longo, difícil e desgastante e as vezes a gente vai ter que fazer algum tipo de rodízio de jogadores que a gente sabe que estão mais desgastados.

Valdeci, meia-atacante, teve uma oportunidade na equipe titular depois de vários jogos no banco e sem entrar entrar em campo. – O Valdeci é um jogador que tecnicamente tem muita habilidade. Ele precisa de ritmo, mas o futebol é feito de oportunidades. Nós tínhamos 2 jogadores que estavam fazendo muito bem a função pela beirada. O Igor vinha de uma sequência de jogos muito grande e hoje nós escolhemos o Valdeci. Nós temos um elenco muito qualificado.

Perguntado se o Coxa, por estar no G-4, é mais estudado pelos adversários, Júlio Sérgio disse que sim porque é necessário frear as equipes de cima para que você possa subir. – Absolutamente sim. Quando você está no G-4, as equipes querem ocupar o seu lugar. Obviamente que existe um estudo do adversário em todos os jogos, mas são confrontos que são diferentes quando são no G-4 porque você freia as equipes que estão encima e começa a subir. Sem contar que o Coritiba é um clube de muita tradição, tem uma história muito grande então ganhar do Coritiba é diferente.

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