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Diniz analisa ‘caso Marlon’ e vê Fluminense ‘displicente’ em jogos do Brasileiro

Foto: Mailson Santana/Fluminense

Após vitória sobre o Goiás, nesta quarta-feira, Fernando Diniz também admitiu que o elenco está ansioso pela final da Conmebol Libertadores.

Foto: Mailson Santana/Fluminense

O Fluminense venceu o Goiás por 5 a 3, no Raulino de Oliveira, nesta quarta-feira. Em um jogo agitado em Volta Redonda, válido pela 29ª rodada, o Tricolor saiu atrás no placar por dois gols de diferença no início do jogo, mas empatou na primeira etapa e virou no segundo tempo. No entanto, a partida contou com um lance inusitado protagonizado pelo zagueiro Marlon, do Tricolor.

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O zagueiro marcou o que seria o gol de empate do Fluminense contra o Goiás, mandou a torcida ficar calada e depois pediu desculpas para os tricolores em Volta Redonda. Mas nada disso valeu, porque Arias estava em posição de impedimento, na origem da jogada. Em coletiva, o técnico Fernando Diniz analisou o caso.

– O ideal é que não aconteça, mas em alguns casos raros, como o de hoje, acontece e ele teve a reação e a aceitação da torcida ficou melhor do que se não tivesse acontecido nada. Muito pelo fato de ser cria de Xerém, jogador muito identificado com o torcedor, um grande jogador e que fez uma grande partida. Ele tem jogado bem sequencialmente. O ideal é que não se faça esse tipo de gesto porque a gente tem que aceitar, escutar e jogar bem para poder entregar as vitórias que eles querem.

Fernando Diniz disse que a equipe foi displicente em alguns jogos no Brasileiro, recentemente, e que ainda tem coisas para corrigir.

– A gente sabe que tem coisas pra corrigir. Não são coisas muito simples. O número de gols que a gente tomou, a gente teve uma postura mais displicente em alguns jogos no Brasileirão como hoje e contra o Corinthians no primeiro tempo. Mas o time tem muito recurso tático. Estamos juntos há um ano e meio. Quando o time está concentrado, como estaremos na final, diminui muito os erros. Espero que o time na final vai estar muito ajustado e focado para fazer um grande jogo – disse.

Essa desatenção apontada por Diniz tem relação por conta da final da Libertadores, que acontece no dia 4 de novembro, sábado, contra o Boca Juniors, no Maracanã.

– Acho que algumas coisas têm a ver com a ansiedade. Vamos jogar a partida mais importante da história do clube e a mais importante da história de muita gente que vai jogar o jogo. Por mais que se tente ficar no presente, sem olhar para trás e nem para frente, é muito difícil ficar no aqui e agora num campeonato tão difícil como é o Brasileiro. Não tem sido fácil irmos para os jogos e estar presente de corpo e alma. Todo mundo está se esforçando muito para que consigamos entregar bons jogos e vitórias que precisamos.

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No Brasileirão, o Fluminense encerrou uma série de quatro partidas sem vencer nesta quarta-feira, com a vitória sobre o Goiás. O Tricolor não ganhava há um mês no Brasileirão, e Fernando Diniz disse que os motivos do jejum de vitórias não foram pela sequência seguida de jogos.

– Não acredito que seja isso, mas uma série de fatores emocionais, táticos e físicos que temos que depurar, alinhar e disputar para a final da Conmebol Libertadores.

Outros trechos da coletiva:

Nino e John Kennedy?: “Acredito que todos estejam à disposição para a final. Acredito que estaremos completos para fazer o nosso melhor e um bom jogo”.

Como trabalha o próprio mental?: “Obviamente que para mim também é um fator que na minha carreira passa a ser a mais importante. São poucos treinadores que tiveram a honra de disputar a final. Ainda mais na construção que fizemos no Fluminense, na identificação com a torcida. A maneira que estamos do ano passado para cá é uma coisa muito bonita. Também é um jogo que mexe comigo, mas trabalho muito com isso de ficar vivendo o melhor momento possível no presente. Quando vou para frente, no dia 4, ele tem que ser hoje, não pode ser só lá na frente. Temos que viver o melhor possível hoje. O que tento passar para os jogadores é o que tento trabalhar comigo mesmo: permanecer num estado de “presentificar” a vida, focar no hoje, que é importante e estamos vivos, treinando, comendo e dormindo. Temos que trabalhar dessa forma para chegar na melhor forma possível na final”.

Planejamento: “Temos um planejamento estudado para a final. Não é uma coisa que está fechada, mas não deve mudar muita coisa daquilo que a gente pensou. Mas vai ter que esperar um pouco mais para saber”.

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