Na vitória consistente do Fluminense sobre o Santos na última quarta-feira foi visto o estado puro do “Dinizismo”: construção de jogo com posse de bola. O segundo gol, ainda no primeiro tempo, marcado por Jhon Arias, é exemplo concreto do pensamento do treinador.
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A bola saiu da defesa até chegar na área adversária sem qualquer paralisação e ainda passou por oito jogadores tricolores: André, Thiago Santos, Ganso, Martinelli, Keno, Guga, Diogo Barbosa e, por fim Arias de cabeça, aos 35 minutos do primeiro tempo. Vale pontuar que nesta mesma jogada o volante André apareceu três vezes na construção da jogada. Apenas Fábio, Nino e Germán Cano não participaram da construção do gol segundo gol tricolores.
Além disso, a transição da jogada contou com apenas um toque dos jogadas. Os que mais tocaram na bola foram Guga e André. O lateral-direito saiu da direita e carregou a bola para o meio, enquanto o camisa 7 teve que desvencilhar do marcador para tocar para Diogo Barbosa, que cruzou na medida para o colombiano.
Não é a primeira vez que o Fluminense consegue marcar um gol em construção com a maiores dos atletas em campo ou em saídas de bola da defesa. No Campeonato Carioca, o Flu conseguiu isso contra o Audax, Vasco, Bangu e Volta Redonda. Todas nesta ocasião foram iniciadas pelo goleiro Fábio.
Agora, o Fluminense volta a campo contra o Palmeiras, às 18h30, neste domingo, no Allianz Parque, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor deve poupar alguns titulares visando já o Mundial de Clubes que acontece em dezembro.
