Avalanche! Assim foi a vitória do Dentil/Praia Clube sobre o Osasco São Cristóvão Saúde por 3×0. Em parciais de 25×12, 25×18 e 25×22, a equipe mineira garantiu a classificação para as semifinais da Superliga feminina 20/21. O Centro de Desenvolvimento de Vôlei, em Saquarema, ficou pequeno para a tensão desse segundo jogo.
O jogo
Pressionadas, as osasquenses entraram no duelo completamente desestabilizadas emocionalmente. Prova disso foi que após uma sequência de erros de recepção do saque de Fernanda Garay, a ponteira Gabi Cândido saiu chorando de quadra. O desempenho muito abaixo do esperado combinado com confiança inabalável das jogadoras praianas resultou em impressionantes 13 pontos de diferença em determinado momento do primeiro set a favor da equipe mineira. Outro fator importante foi a sobrecarga na Tandara (oposta) que já vinha da partida anterior, mas diferente do que aconteceu na última sexta-feira, a oposta não conseguiu pontuar tanto no primeiro set com apenas quatro pontos. O Praia aproveitou a desorganização das adversárias e abriu o placar em 25×12.
Depois de um apagão no primeiro set, o Osasco abriu quatro a zero logo de cara e recuperou a confiança. A reação do time comandado por Luizomar fez com que as jogadas começassem a funcionar. Entretanto, ao contrário do que se desenhava nos primeiros minutos do segundo set, a vantagem osasquense foi mal administrada, o Praia Clube voltou a assumir a dianteira e venceu por 25×18. Sem Jaqueline, ponteira que protagoniza ótimas recepções e que torceu o tornozelo na primeira partida da série da semifinal, a defesa do time de São Paulo penou nos ataques e saques do time de Minas. Pior ainda, quase não pontuou no fundamento de tanto destaque do time, o bloqueio, com apenas dois pontos.
Com pouquíssimos erros nos sets anteriores – três no primeiro e dois no segundo-, a equipe mineira manteve sua efetividade no último set e não deu chances às segundas colocadas da fase classificatória. Chegaram a abrir sete pontos de vantagem no marcador e com atuações brilhantes de Claudinha (levantadora) e Carol (central) o Praia fechou o jogo em 25×22. O Osasco, que jogou surpreendentemente mal devido não só a falta do passe na mão que prejudicou o levantamento de Roberta, mas também os poucos pontos das centrais Bia e Mayany, está fora da final. O troféu Viva Vôlei ficou com a central do Praia Clube Carol que marcou 16 pontos e agora o time espera a decisão entre Itambé/Minas e SESI-Bauru para a definição de quem será seu adversário na final da Superliga feminina 20/21 para a conquista do tão sonhado segundo título na competição.
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