Nos últimos dias, a torcida do Coritiba recebeu a notícia de que, devido a uma dívida de cerca de R$400 mil ao atacante Ezequiel Cerutti, que defendeu a camisa Alviverde em 2021, o clube corria o risco de não poder realizar novas contratações, por ter sofrido transfer ban da FIFA. Porém, a notícia foi esclarecida pelo Vice-Presidente Glenn Stenger ao site de notícias RedeCoxa.
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Segundo o membro da diretoria Coxa-Branca, o transfer ban é temporário. O clube tem dinheiro no caixa para pagar e ficar livre da punição. ‘Uma vez que o Coxa está em processo de recuperação judicial, não pode pagar ninguém sem prévia autorização judicial’.
Comentou também sobre o suposto empréstimo de R$30 milhões. Gleen explicou que existe uma linha de crédito, que foi aberta em março junto a assinatura do contrato, e até o momento apenas R$7 milhões foram utilizados. É possível que parte desse dinheiro seja usado para novas contratações na abertura da próxima janela, em julho.
Porém, com a notícia vindo a tona, o ex-Coritiba Rafinha entrou com um pedido para impedir que a dívida com Cerutti seja liberada. A defesa do meia alega que o pedido fere a Lei 11.101/2005 da Constituição Federal e que não existe motivo para essa prioridade em detrimento a outros credores trabalhistas. Citou ainda cinco motivos para a Justiça não liberar o pagamento ao atacante argentino.
Confira a seguir os motivos dados pela defesa do jogador que foi divulgada pelo Globo Esporte :
- o Coxa não incluiu Cerutti na lista de credores;
- a compra do jogador Fabrício Daniel por R$ 2 milhões;
- a contratação de nove atletas “com altíssimos salários”;
- a falta de manifestação no recurso do transfer ban;
- demora de 25 dias para informar a Justiça do transfer ban.
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Na vitória do Verdão no último domingo (29) sobre o Botafogo, o atleta esteve presente na arquibancada do Couto Pereira junto a torcida e foi homenageado com cantos e uma bandeira com sua foto beijando o escudo Coxa-Branca.
