A última partida entre Atlético-MG e América-MG teve um grande surpresa quando Lisca escalou Ademir entre os titulares mesmo com o jogador não tendo sido relacionado para jogos anteriores. A alteração acabou não surtindo efeito e o Coelho foi derrotado por 3 a 1 pelo rival. Agora, o mesmo clássico das multidões define o Campeão Mineiro. E o treinador do Alviverde possui novamente oportunidades de surpreender Cuca. Bruno Nazário, Felipe Azevedo e Ademir brigam por duas vagas no time titular.
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Nazário vem numa oscilação. O jogador foi muito bem nas duas rodadas finais da primeira fase, mas não conseguiu desempenhar no duelo contra o Cruzeiro. Acabou encaixotado na marcação do meio-campo da Raposa e passou em branco tanto em assistências quanto em gols.
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Já Felipe Azevedo também não teve destaque, mas cumpre papel tático importante no esquema de Lisca. Ele faz a marcação do lateral pela esquerda, auxiliando Alê e João Paulo, dando sustentação para Diego Ferreira apoiar. Porém, ainda sim não consegue contribuir muito ofensivamente.
Ademir por sua vez entrou apenas nos minutos finais das duas últimas partidas. No entanto, fez um dos gols mais importantes do confronto, na virada no Mineirão. Aos poucos ele vai retomando a confiança, e o posto de jogador mais importante do ataque do América, que ele tinha ano passado, passou de bastão para Rodolfo. Todavia, Cauan de Almeida não deixou de enaltecê-lo em entrevista coletiva, ressaltando sua importância.
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Os três jogadores são bem diferentes. Bruno é mais um meia que pode cair pelos lados, Ademir é agudo e agressivo e Felipe Azevedo é um importante jogador tático. Cada um tem sua particularidade e por isso a decisão de optar por dois e deixar um de fora e tão difícil.
Caso Ademir entre, é muito provável que ele ganhe a vaga de Nazário, que é um jogar tão ofensivo quanto o “Fumacinha”. Porém, imaginar os dois camisas 10 jogando juntos é bem interessante, haja visto que Bruno pode também jogar pela esquerda, acionando Ademir na profundidade inversa.
De toda forma, Lisca repetiu a escalação nos dois embates contra a Raposa. Isso pode significar duas coisas: ou o treinador está muito satisfeito com o desempenho geral do time e não quer mudar, ou está guardando uma grande surpresa para a final.
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