O técnico interino Fernando Lázaro fez diante do RB Bragantino o seu último jogo sob o comando do Corinthians. Há 20 dias a frente do Alvinegro, o profissional encerra sua passagem invicto e sai devido a chegada do português Vitor Pereira.
“Já conversamos um pouco na tarde de ontem. Hoje também após o jogo, mas poucas coisas. É muito mais sobre processos do clube, para eles entenderem e buscarem da melhor forma estabelecer o dia a dia. Agora vamos ter uma semana de trabalho para entrar em detalhes mais técnicos e táticos, de atletas e questões gerais da equipe”, disse Lázaro.
Logo, é provável que Lázaro reassuma a função de coordenador do Cifut (Centro de Inteligência do Futebol) e auxilie o novo treinador na montagem dos treinamentos do Timão e no estudo dos adversários futuros.
Ao todo, Fernando Lázaro comandou o Corinthians em sete jogos, teve seis vitórias, um empate e nenhuma derrota, com 19 gols marcados e 4 sofridos, tendo aproveitamento de 90,5%. Vale mencionar, que o interino assumiu o cargo de técnico em duas ocasiões.
“Os resultados são relativos, temos que entender o contexto e o nível de adversários que tivemos em outros momentos. Hoje foi contra uma equipe importante e de boa qualidade. A sequência do trabalho vai trazer uma equipe que está se construindo no início de temporada, que concluiu seu período curto de pré-temporada e com jogos complementando”, explicou.
Após a vitória sobre a equipe de Bragança por 1 x 0, pelo Paulistão, Fernando Lázaro foi indagado na coletiva sobre suas expectativas para o futuro, e se ele teria como objetivo se tornar treinador, de fato.
“Foi uma experiência bacana, mas é uma coisa que nunca projetei. Não tenho construído minha carreira dessa forma, tem sido muito gradual, passo a passo, tenho muitas etapas para fazer. Preciso concluir cursos. Não traço essas metas, elas têm acontecido naturalmente e eu tenho vivenciado muito o dia a dia, tentado fazer da melhor forma cada uma das etapas“.
Fernando Lázaro ainda comentou sobre qual foi o seu maior desafio nesse período em que substituiu Sylvinho, demitido há 20 dias depois do Corinthians ser derrotado no clássico diante do Santos, na Neo Química Arena.
“Essa parte tática, por já estar bastante envolvido, foi mais natural. Sai um pouco de uma posição que está habituado com imprensa e atletas, com uma forma diferente, então estar em um lugar onde você está sendo observado e analisado são pontos difíceis. É um envolvimento diferente, equilibrar isso não é fácil”.
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