O número 34 ganha um lugar especial no coração dos galeses. Durante este minuto no primeiro tempo, Bale cobrou a falta e Andriy Yarmolenko cabeceou contra seu próprio gol. 1 a 0 País de Gales contra a Ucrânia e festa em Cardiff. O resultado que perdurou até o fim da partida e levou a equipe de Aaron Ramsey e Gareth Bale a Copa do Mundo. Desde o dia 19 de junho de 1958, os galeses não conhecem o gosto de estar no maior torneio de futebol do planeta. Para a Ucrânia, a missão de retornar ao mundial fica para a edição de 2026.
Gales marca, mas sofre com Yaremchuk e Zinchenko no 1º tempo
País de Gales não fez grande primeiro tempo em termos ofensivos. A equipe de Rob Page procurou mais fechar o centro de campo e os espaços neste setor para os ucranianos. Porém, a seleção treinada por Oleksandr Petrakov não se intimidou e criou diversas chances através das finalizações de fora da área. Foi assim com Tsygankov, aos 8’, Kovalenko aos 29’, Yaremchuk aos 30’, aos 40’ com Zinchenko. Gales, tinha dificuldade em se defender em 5-4-1/5-3-2, conforme seu treinador montou o sistema defensivo. A equipe pressionou pouco com seus cinco homens mais à frente. E permitiu muitos passes de Mykolenko/Stepanenko e Malinovskiy chegassem a Zinchenko, principal articulador da Ucrânia na partida.
Os Galeses apostaram nas bolas rápidas pela esquerda com Neco William/Daniel James, além das jogadas de Gareth Bale, invertendo bolas pelo lado direito. Kieffer Moore, incomodou pela imposição física e foi uma espécie de “arco” para acionar as “flechas” no corredor esquerdo do País de Gales. Sem muita criação com a bola rolando, a bola parada foi a solução que os galeses encontraram para incomodar. Aos 34’, Gareth Bale chutou e a bola desviou em Yarmolenko, e gol para os comandados de Rob Page.
Na Ucrânia, vários nomes se destacaram. Yaremchuk e Zinchenko foram os principais. O camisa 9, saiu bastante da área, abrindo espaço para quem vinha de trás, além de ligar, especialmente Tsygankov em velocidade. Zinchenko, era beneficiado pelo sistema ruim de marcação dos galeses, recebia as costas da pressão livre e quase teve confrontos pessoais com o goleiro Hennessey. O goleiro do Burnley foi o melhor de Gales, seguro e decisivo em diversos chutes da equipe ucraniana.
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Insistência da Ucrânia permanece no segundo tempo
A equipe de Petrakov, perdeu um pouco de velocidade nas trocas de passe, contudo nem isto foi capaz de conter o ímpeto dos ucranianos. As inversões de um lado para outro foram importantes para encontrar espaços e arrematar de fora da área. Frente ao muro montado pelos galeses, este novamente foi a forma que a Ucrânia conseguiu incomodar Gales. Malinovskiy aos 20’, aos 34’ com Sydorchuk, Mykolenko aos 42’ e finalmente aos 47’ com Yarmolenko. A defesa de Gales na etapa complementar cresceu.
Ben Davies e Wayne Hennessey salvaram a equipe algumas vezes. Foi assim pelo menos em seis oportunidades. Ofensivamente, os comandados apresentaram alguma evolução no início da etapa complementar. Teve chances aos 3’ com Ramsey finalizando torto para fora do gol e Daniel James, aos 16’, finalizou travado e na descida da bola, quase enganou Bushchan. Mas, as melhores chances dos donos da casa foram aos 29’ e 30’ e em dois cruzamentos de Aaron Ramsey. Na primeira, Brennan Johnson finalizou de primeira na trave e na segunda, Bale chapou a bola e Buschan espalmou para a linha de fundo.
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Na última participação em copas, Gales esteve em um grupo com: Brasil, Suécia e Hungria. Desta vez, o grupo é mais acessível. Inglaterra, Estados Unidos e Irã serão os adversários da equipe liderada por Gareth Bale.