O GP do Bahrein abre a temporada 2022 da Fórmula 1 neste domingo (20). Max Verstappen, da Red Bull, inicia a defesa do título do Mundial de Pilotos, enquanto Lewis Hamilton, da Mercedes, busca retomar a coroa, conquistar o octacampeonato e quebrar o recorde de campeonatos. Olhos no futuro, mas com feridas ainda bem presentes.
A prova de Sakhir é o primeiro teste do novo regulamento, bastante modificado nas especificações para a construção dos carros. As equipes encontraram soluções aerodinâmicas diferentes, mas o rendimento real só poderá ser avaliado a partir desta corrida.
Enquanto isso, os eventos da temporada passada ainda repercutem. A disputa entre Hamilton e Verstappen é a mais esperada pelos torcedores, mas pode não acontecer hoje. Os dois pilotos já protagonizaram duros embates, com toques, batidas mais fortes e manobras contestadas tanto por Mercedes quanto por Red Bull – inclusive no GP do Bahrein de 2021, quando o holandês ultrapassou fora dos limites de pista e precisou devolver a liderança da prova para o inglês.
Circuito do Bahrein
Localizado em Sakhir, o Circuito Internacional do Bahrein tem 5,412 km, com 15 curvas. A prova que abre o calendário é noturna (no horário local), aproveitando a temperatura mais amena do deserto.
O autódromo tem capacidade para 70 mil torcedores.
Relação de forças
Considerando os teste de pré-temporada e o treino classificatório disputado no sábado (19), Red Bull e Ferrari largam na frente. Já a Mercedes, octacampeã, enfrenta problemas para oferecer um carro equilibrado para Hamilton.
A surpresa é a Haas, que precisou lidar com a perda do principal financiador: a guerra entre Rússia e Ucrânia causou o fim do contrato com a Uralkali. Ainda assim, colocou Kevin Magnussen, que substitui o demitido Nikita Mazepin, entre os 10 primeiros colocados.
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A decepção dos treinos foi a McLaren, que de rival da Ferrari pela terceira colocação entre os construtores, foi para a metade inferior da tabela, tanto com Lando Norris quanto, principalmente, com Daniel Ricciardo, que se recupera da covid.
Mudanças nas equipes
A primeira etapa do ano tem poucas modificações nos cockpits. A principal delas colocou Valteri Bottas na Alfa Romeo, no lugar do agora aposentado Kimi Raikkonen. A equipe italiana também dispensou Antonio Giovinazzi e contratou o chinês Guanyu Zhou. O jovem de 22 anos disputou a F2 na temporada passada pela UNI-Virtuosi.
Já na Mercedes, o substituto não causou surpresas: George Russell assumiu o posto ao lado de Hamilton. No lugar do inglês, a Williams escolheu Alex Albon, que cumpria a função de piloto reserva na Red Bull.
A largada para o GP do Bahrein de F1 está marcada para às 12h.