Com novidades e velhos conhecidos, o grid da F1 para 2021 está completo. O último lugar vago era justamente na Mercedes, que anunciou a esperada renovação com o heptacampeão Lewis Hamilton.
Os 22 pilotos começam o mundial no Bahrein em 28 de março. Já a dança das cadeiras começou bem antes, promovendo diversas mudanças. O grid da F1 para 2021 ficou assim:
MERCEDES: Em time que está ganhando, não se mexe. Apesar da pressão no fim do campeonato, Valtteri Bottas continua como companheiro de Lewis Hamilton, buscando uma temporada com (bem) menos problemas. Já o inglês vai buscar o octacampeonato, quebrando mais um recorde.
FERRARI: Depois de uma temporada desastrosa, a Ferrari busca vida nova com a manutenção de Charles Leclerc e a chegada do espanhol Carlos Sainz. Um carro minimamente competitivo pode devolver a escuderia de Maranello para a briga no topo da tabela, mas não vai ser tão fácil.
RED BULL: Aqui, tem dono. Max Verstappen quer continuar reinando na equipe e, dessa vez, vai ter Checo Perez ao lado. O mexicano parecia ter perdido as chances na categoria, mas as grandes atuações no fim da temporada o credenciaram a uma vaga na equipe austríaca.
MCLAREN: Renascida das cinzas, a tradicional equipe inglesa quer se manter competitiva depois de uma boa temporada. Para isso, conta com o talentoso Lando Norris, a chegada do experiente Daniel Ricciardo e uma nova parceria com a Mercedes para fornecimento de motor.
ASTON MARTIN: Antiga Racing Point, a Aston Martin volta para a F1 após décadas. Os escolhidos para guiar o carro verde mostram um dos atuais dilemas da categoria, com Sebastian Vettel, tetracampeão, lado a lado com Lance Stroll, filho de um dos grandes investidores da equipe. A ver se o canadense supera o carimbo e mantém corridas decentes.
ALPINE: Antiga Renault, a equipe já perdeu Cyril Abiteboul, anunciando Davide Brivio (ex-Suzuki, da MotoGP) como seu novo Diretor de Corridas. Dentro do cockpit, a equipe conta com a volta de Fernando Alonso para a F1, ao lado de Esteban Ocon. Aqui, muitas perguntas e poucas respostas: Alonso volta bem? Occon segura a missão? A Alpine evolui a boa Renault ou tem passo para trás?
ALPHA TAURI: A surpreendente equipe italiana manteve Pierre Gasly, que venceu em Monza. Agora, ao seu lado, corre o japonês Yuki Tsunoda, para a alegria da Honda, fornecedora de motores. E para a nossa alegria também, porque é sempre legal ver os japoneses na F1.
ALFA ROMEO: Em time que está perdendo também não se mexe. O interminável Kimi Raikkonen, 41 anos, segue quebrando recordes de longevidade na F1, enquanto Antônio Giovinazzi sobrevive, evitando perder o lugar para uma nova geração. Esse é um guerreiro.
HAAS: Se tem uma equipe pronta para chamar os holofotes, é a Haas. Não tanto pelos resultados, talvez, mas pela dupla de pilotos. De um lado, o russo Nikita Mazepin, que já arrumou polêmica e confusão sem nem ter pisado direito na equipe. De outro, Mick Schumacher, que vai carregar a doce e dura missão de pilotar por ele e por um sobrenome.
WILLIAMS: Sem Frank. Sem Claire. A lanterninha do último mundial mudou muita coisa nos bastidores, suplicando por um ano minimamente decente. Pelo que vimos em 2021, com um carro pelo menos equilibrado (sem querer pedir muito), George Russell pode entregar alguma coisa. Já não se pode falar o mesmo de Nicholas Latifi…