O pentatlo moderno começa a sua participação nos Jogos Olímpicos de 2020 nesta quinta-feira (05) e, mantendo a tradição, o Brasil terá uma representante na modalidade. Com apenas 20 anos de idade, Ieda Guimarães chega a Tóquio após ser a melhor atleta sul-americana do pentatlo nos Jogos Panamericanos de Lima 2019. Será a primeira vez da pentatleta nas Olimpíadas.
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Praticante do pentatlo moderno desde os nove anos, quando começou a treinar no PentaJovem, projeto da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno (CBPM), Ieda já competiu nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba 2018, na Bolívia, conquistando o bronze individual e o ouro no revezamento misto, além de ter ficado com a quarta colocação no Pan-Americano de Lima, quando conquistou a vaga para Tóquio.
— Comecei direto no pentatlo. Foi só o que fiz na vida. O que acho muito legal é ser tão incerto. Toda vez a gente se supera porque é um esporte difícil, que mistura técnica com condicionamento. Eu gosto de me desafiar — disse Ieda em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Apesar de querer a medalha, Ieda reconhece ser um momento difícil e a competição é dura. Por isso, mais do que chegar ao pódio, o principal é aproveitar o momento, que é a realização de um sonho.
— Sempre tive o sonho de disputar os Jogos Olímpicos. Aqui em Tóquio, quero fazer uma boa prova porque a medalha será consequência disso. E, claro, aproveitar bastante esse momento que estou vivendo — conclui Ieda.
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