Atlético-MG

Jair retorna de lesão e vira dono do meio campo no Atlético-MG; veja números

Foto: Pedro Souza / Atlético

O Atlético vive grande momento na temporada. Já são 11 jogos de invencibilidade, tendo sofrido apenas quatro gols nesse período. Nos últimos três jogos, um jogador se destacou a mais: o volante Jair.

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O jogador sempre foi importante para o clube, mas toda vez que parecia embalar, sofria uma pequena lesão. Da última vez, aconteceu o mesmo, quando se lesionou na segunda partida contra o River Plate, pela Libertadores. Depois de quase um mês fora, retornou contra o Fortaleza e fez três jogos bastante consistentes até então.

Contra o Leão do Pici, foram 62 minutos em campo, com apenas um erro de passe dos 28 que tentou, além de 100% de acerto nas bolas longas. Defensivamente, foram sete de 14 duelos ganhos (aéreos e rasteiros), além de duas interceptações e três desarmes.

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No segundo jogo, contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, foram mais 83 minutos em campo para o volante. A precisão do passe foi de 92% dos 66 que tentou, além de seis de sete acertos em lançamentos. Os duelos ganhos foram cinco de oito, com um desarme.

No último jogo, uma semifinal de Libertadores, contra o Palmeiras, fora de casa, Jair doutrinou em campo, sendo o dono do espaço, controlando o jogo, avançando e defendendo com facilidade, veja os números:

*Todos os dados são do SofaScore

Mas, não só de bons números vive o volante alvinegro. Assistindo as partidas é possível ver a influência dele para o time, a forma como ele incrivelmente consegue fazer volume e contribuir em todas as fases do campo. Jair marca com muita facilidade, sai pro jogo e chega ao ataque com a mesma facilidade. Tudo isso não só com a bola no pé, mas também sem ela, contribuindo taticamente como poucos.

O volante tem 27 anos e vive um grande ano no Galo, mesmo com algumas interrupções por lesão. O alvinegro agora precisa torcer para que ele se mantenha saudável. Além disso, é importante ressaltar também a ótima dupla de volantes que ele faz ao lado de Allan, que muitas diziam que não podiam jogar juntos.

Por Alecsander Heinrick

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