Jéssica Bate-Estaca venceu Cynthia Calvillo no último sábado (25) pelo UFC 266, se tornando a que mais lutou entre as divisões femininas do UFC, com 20 combates. E a brasileira não quer parar não cedo de acumular recordes neste sentido.
A paranaense deu entrevista ao Combate e revelou que terá dois caminhos a seguir em sua carreira daqui por diante. A prioridade é por tentar convencer ao Ultimate de a escalar para enfrentar a vencedora da decisão do cinturão dos palhas entre Weili Zhang e Rose Namajunas, que se enfrentam em novembro.
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– Quero muito essa chance de poder lutar nos 52kg, principalmente se for por cinturão. Ainda mais se for contra a Rose, porque aí tem margem para justificar (ambas fariam uma trilogia, com uma vitória para cada por enquanto). Na primeira luta, ganhei por nocaute e na segunda, foi decisão dividida. Se tivesse mais dois rounds talvez eu teria vencido. E agora seria uma trilogia, o que seria interessante para a minha carreira e para o UFC – declarou Jéssica.
– E ainda tem a Weili, que não lutei direito com ela. Quem das duas vencer, eu acho que pode haver a chance de fazer ainda mais história dentro do UFC – completou a brasileira, que fora derrotada pela chinesa em sua primeira defesa de cinturão da categoria, em agosto de 2019.
Se o UFC não lhe der a chance de luta novamente entre os palhas, o caminho da brasileira terá de ser tomado mesmo em sua atual divisão, o peso-mosca. E já até há adversária escolhida por Jéssica Bate-Estaca para ser sua futura rival: a compatriota Jennifer Maia.
– Se a chance não aparecer, tem que ir atrás de onde me dão oportunidades. Quem sabe eu não faça uma luta contra a Jennifer Maia e quem vencer não terá a oportunidade de fazer revanche com a Valentina (Shevchenko)? Estou aguardando – disse a brasileira.
