Ponte Preta

Kleina explica substituições e vacilos coletivos em tropeço da Ponte Preta

Kleina explica substituições e vacilos coletivos em tropeço da Ponte Preta

Gilson Kleina precisou justificar inúmeros fatores, em entrevista coletiva, após Ponte Preta ser derrotada pelo Vasco da Gama por 2 a 0, no último domingo, em São Januário.

O treinador explicou por que decidiu pela entradas de Kevin e Iago nas vagas de Felipe Albuquerque e Niltinho, respectivamente, antes da metade do segundo tempo na Macaca.

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“Houve um desgaste pelo lado direito. Tanto é que eles forçaram muito o jogo ali. O Zeca tinha um posicionamento diferente. Então eu acho que é isso aí que nós temos que fazer a leitura. O que é o posicionamento diferente? Eles não fizeram uma situação do lateral tendo profundidade. Eles faziam o Zeca vim por dentro. E aí o Niltinho tinha que fazer uma situação de marcar mais o meio e teve que balançar. O Felipe (Albuquerque) também tinha que buscar o Léo Jabá”, afirmou.

“O Léo Jabá é um jogador de um para um. Ali no segundo tempo, nós não voltamos com aquela situação. Eu entendia que nós precisávamos colocar velocidade, tanto o Kevin quanto o Iago têm essa situação. Tanto é que isso aconteceu. Tanto é que, infelizmente, nós tomamos o gol do outro lado e nós estávamos tentando criar a jogada aqui, porque o Zeca quase não descia”, prosseguiu.

“Eles fizeram hoje uma linha de quatro com os laterais vindo por dentro. Então nós tínhamos que ter uma transição lateral com ponta. Então foi essa a ideia. É também a preservar o desgaste do Felipe. É um jogador que vem fazendo alguns jogos e bastante jogos, da mesma forma para o Niltinho. Então as trocas foram mais em cima do que o adversário nos colocou”, continuou.

“Eu acho, ao meu ver, surtiu assim alguns efeitos. É claro que você entra em um jogo corrido como é esse, tem alguns erros e algumas situações técnicas. Nós ora optamos por dentro e nós poderíamos jogar por fora. No mais, na hora em que entrou, eu acho que nós conseguimos equilibrar as ações e também criamos situações para que isso acontecesse no jogo”, completou.

SEM MÉRITO?

Gilson Kleina evitou falar em ‘mérito’ no primeiro gol construído pelo Vasco da Gama e voltou a lamentar os erros de marcação defensiva na Ponte Preta.

“É o que eu acabei de falar. Eu acho que o primeiro gol do Vasco não foi tão mérito. Foi uma saída nossa. A bola poderia ter espirrado. Eu até preciso ver o lance. Eu não sei se nós perdemos no pé de ferro. Então o Felipe não conseguiu travar a jogada, mas foi o nosso lado direito que estava saindo. Então foi uma situação que, na hora em que nós estávamos saindo, erramos o passe e a bola entrou”, analisou.

“Então eu acho que, no cruzamento, nós não preenchemos bem a área e aí é fato. Nós, na hora que um zagueiro sai para cobertura, nós temos que prender de uma maneira. Parece que nós saímos um pouquinho da marcação e ele cabeceou livre”, seguiu.

“Era uma bola de transição que você não pode perder aquela situação, porque você ficou fora do setor. Nós entendíamos que o Vasco ia ter essa imposição e queria ter a nossa saída, mas nós estávamos controlando bem. Infelizmente, saímos atrás e tivemos esse revés”, arrematou.

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TABELA

Em 15º lugar com 22 pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 03 de setembro, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Moisés Lucarelli, às 19h.

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