Pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians receberá o Fortaleza em Itaquera. A partida, que será realizada às 21h30 desta quarta-feira (26), será o segundo jogo em casa do Timão no Brasileirão. Com um confronto a menos, o alvinegro tem o mesmo número de pontos (4) que o rival cearense.
A equipe comandada por Rogério Ceni desencantou de 2018 para 2019, com o título da Série B, Copa do Nordeste e uma boa campanha na primeira divisão. Na atual temporada, entretanto, o começo foi mais devagar. Antes um time que conseguia construir bem com passes rasteiros, o Fortaleza tem como uma de suas boas armas os lançamentos.
Perigo para o Corinthians
Dependendo de como Tiago Nunes armar o time, as bolas longas do Fortaleza podem ser cruciais para o resultado dos visitantes. Isso porque a recomposição defensiva tem sido um dos pontos fracos do Corinthians até então no campeonato. Segundo dados do SofaScore, o Leão dá, em média, 51.7 lançamentos por partida.
Mais do que esse número, o que se destaca é o bom grau de execução. O Fortaleza tem um aproveitamento de 60% nas bolas longas ao durante as partidas. Além disso, vale lembrar do tipo de lançamento que é feito – diferente de chutões sem direção vindos do goleiro ou da zaga. São passes conscientes que buscam, geralmente, os pontas abertos em velocidade, o que pode preocupar o Corinthians caso os laterais subam demais, como de costume.
Outro ponto a se ressaltar é de quem vem esses passes longos. No Fortaleza, a maioria vem de jogadores “construtores”, ou seja, meio-campistas e laterais. Entre os cinco atletas que mais acertam lançamentos por partida no elenco, estão Juninho (5), Felipe (4.3) e Tinga (2). Justamente dois homens de meio e um lateral. No Corinthians, por exemplo, esse valor é o inverso: Gil (3), Bruno Méndez (3) e Danilo Avelar (2.7) são três dos quatro que mais acertam bolas longas no elenco.
Diferentes tipos de jogadas
Dependendo de quem está dando um lançamento, a configuração da jogada muda completamente. O Corinthians, por exemplo, conta com um bom passador de longa distância no time: Cantillo. Ainda assim, as bolas longas do colombiano são mais de inversão, aquelas que “clareiam” o jogo, do que, de fato, lançamentos em profundidade nas costas dos zagueiros. Isso porque o estilo de jogo do Corinthians não permite isso, uma vez que o time inteiro se posta no campo adversário em sua fase ofensiva.
O que pode acontecer como gatilho desse estilo corintiano é, justamente, a jogada do Fortaleza. Com o time todo em cima, e Gil e Danilo Avelar rentes à linha de meio-campo, os pontas, como Romarinho e Osvaldo, têm muito campo para correr. A configuração do ataque de Rogério Ceni pode levar perigo ao Corinthians, principalmente se usar uma das deficiências do alvinegro paulista até aqui.
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